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terça-feira, 22 de abril de 2025

O Papa Francisco Morreu. Agora se Cumpre a Profecia: “Petrus Romanus”, o Papa Negro, Está Chegando


Em 21 de abril de 2025. O mundo acordou em choque com a notícia: Papa Francisco morreu. Oficialmente, a causa foi um acidente vascular cerebral com complicações cardíacas. Mas os teóricos da conspiração têm outra visão: a profecia de São Malaquias acaba de se cumprir... ou melhor, de iniciar sua parte final.

Segundo documentos ocultos e escritos há mais de 800 anos, São Malaquias — um arcebispo irlandês do século XII — teve uma visão mística dos 112 papas que comandariam a Igreja até seu fim. O último da lista seria conhecido como Petrus Romanus (Pedro, o Romano), que guiaria a Igreja durante sua maior tribulação, até sua destruição final.

Agora, com a morte do 112º papa listado (Francisco), o momento apocalíptico parece ter chegado. E um nome surge no epicentro da tempestade: Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson.

Quem é Peter Turkson? Ou melhor: quem realmente é?

Nascido em Gana, Peter (sim, Petrus) é um dos cardeais mais influentes da Igreja atual. Mas por trás da imagem pública de reformador social e defensor do meio ambiente, muitos acreditam que ele cumpre os critérios ocultos da profecia do “Papa Negro” — uma figura que muitos teóricos descrevem como o líder espiritual que marcará o início da nova ordem religiosa global.

Sua origem africana, seu nome (Peter), sua proximidade com os últimos papas, seu papel no desenvolvimento de um “sistema econômico humanitário global” e suas posturas modernas são vistos por alguns como qualidades revolucionárias, e por outros como as engrenagens do plano final de uma elite oculta que controla a fé há séculos.

Papa Francisco e o silêncio antes da tempestade

Francisco, o primeiro papa jesuíta — parte da ordem conhecida como "Os Papas Negros" por seu poder oculto — era visto por muitos como o prenúncio da transição. Sua morte em 2025, justamente no 21º dia do mês 4 (2+1+4 = 7, o número do juízo), só fortalece as interpretações apocalípticas.

O conclave se aproxima: um ritual codificado?

O conclave será realizado entre 6 e 11 de maio — exatamente 40 dias após a Páscoa, o tempo bíblico de provações, purificações e revelações. Alguns afirmam que os cardeais, neste conclave, não estarão apenas escolhendo um novo papa, mas abrindo a última fase do tempo profético da Igreja.

E quem lidera as pesquisas e os bastidores do Vaticano? Peter Turkson.

O Papa Negro e o fim da Igreja como a conhecemos

O termo “Papa Negro” não é apenas literal por causa da cor da pele de Turkson. Ele também é simbólico. Trata-se do último pontífice, aquele que surge no momento em que o mundo está à beira do colapso espiritual, ecológico e social. Aquele que reorganiza a fé em uma estrutura global que transcende as nações — e que, para alguns, será o rosto espiritual da futura governança mundial.

As coincidências são muitas. As datas, os nomes, os sinais... Está tudo se encaixando. Os sinos da profecia estão tocando.

 Estaria a Igreja entrando em sua última fase?

Peter Turkson, ou Petrus Romanus, pode ser mais do que um nome forte no conclave. Pode ser o escolhido para liderar a transição final da humanidade como conhecemos. Seja isso para o bem ou para o apocalipse, só o tempo dirá.

Mas uma coisa é certa: o relógio profético começou a correr — e ele não vai parar.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Quando Tudo Dá Certo, Algo Dá Errado



Um relato real sobre a alegria de ver tudo dar certo — e o mistério da dor que sempre vem depois.

Tem algo que acontece comigo que eu ainda não entendi. E talvez alguém que leia esse texto possa se identificar.

Eu sou uma pessoa envolvida. Já fiz eventos, articulei grupos, promovi encontros, organizei atividades culturais, esportivas e políticas.
Um dos momentos mais marcantes foi em 2014, quando levei 14 meninos skatistas dos bairros Açude e Retiro, em Volta Redonda (RJ), do grupo GAVC Skate, para conhecer a ex-presidenta Dilma Rousseff, num evento realizado na Aldeia da Juventude, em Guarulhos – SP.

Foi uma correria até chegar lá. Patrocínio, transporte, van, autorizações — tudo organizado com muito esforço.
No dia, tudo correu perfeitamente. Foi uma comemoração linda, com coquetel e alegria. Os meninos se divertiram muito. Estavam encantados.
Celebramos juntos com Dilma, foi tudo perfeito.

Mas no fim do evento, enquanto todos comemoravam… eu estava passando muito mal.

A dor começa exatamente nesse momento: quando tudo dá certo.
Quando tudo já foi feito.
Quando o público aplaude, quando os convidados sorriem, quando o evento termina bem.
A minha dor começa aí.

Uma dor de cabeça violentíssima. Uma enxaqueca que parece um sacudão por dentro da cabeça.
Um mal-estar que me derruba.
Não é só dor — é um esgotamento físico e mental que dura dias. Às vezes, uma semana inteira.
Fico sem forças.
Como se o meu corpo dissesse: "Agora que tudo passou, eu não aguento mais."

E o mais estranho: isso sempre acontece comigo.
Não é uma vez ou outra.
Toda vez que organizo ou participo ativamente de um evento ou reunião política importante, o padrão se repete.

Durante o evento, eu estou firme, forte, focado.
Mas assim que tudo termina, e tudo deu certo, vem esse impacto.
E ninguém vê. Ninguém imagina.

Por isso, com o tempo, tomei uma decisão:
não estou mais organizando eventos, nem participando de reuniões políticas.
Foi uma escolha minha, pra proteger meu corpo, minha saúde.

Mas isso não quer dizer que parei de vez.
Eu ainda posso voltar. Porque eu gosto. Eu amo fazer isso.
E enquanto está acontecendo, eu me sinto forte.
Mas o depois… ah, o depois…


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E agora eu te pergunto:
Será que isso já aconteceu com você também?
Você já sentiu esse cansaço extremo, essa dor que só chega depois que tudo acaba e dá certo?

Será que é o corpo que cobra?
A mente que segura tudo e depois explode?
Ou é outra coisa?

Fica aqui meu relato.
E fica também a dúvida.

terça-feira, 8 de abril de 2025

ATENÇÃO! URGENTE! Ainda estão tentando matar o presidente Lula


Publicado por Adeilson Oliveira 

Gente, o que está acontecendo no Brasil é sério demais pra gente fingir que é só mais uma polêmica no Congresso. Deputados bolsonaristas do PL apresentaram um projeto absurdo: querem desarmar os seguranças do presidente Lula. Isso mesmo que você leu. Querem deixar o presidente da República vulnerável, sem proteção armada. Em que país isso faz sentido?

É revoltante, assustador e, principalmente, perigoso.

Esse projeto é uma afronta direta à segurança do presidente e à estabilidade da nossa democracia. Não é só um ataque ao Lula, é um ataque ao cargo que ele ocupa, ao símbolo da nossa república. Num país onde a violência política é real, onde o extremismo já fez vítimas, querer deixar o presidente desprotegido é, no mínimo, irresponsável — e no máximo, cúmplice de algo muito mais grave.

E não venham com esse papo furado de “coerência com a política de desarmamento”. Isso é manipulação barata. A segurança de um chefe de Estado é questão de interesse nacional. Não é brincadeira, nem palanque pra discurso ideológico. Estão testando os limites da institucionalidade — e testando também até onde a gente vai ficar calado.

É hora de dar nome aos bois. Os deputados do PL que assinam essa proposta estão alimentando uma narrativa perigosa. Estão jogando com fogo. E o povo brasileiro tem o direito de saber quem está por trás disso e com que intenções.

A tentativa de enfraquecer a segurança de Lula, num momento em que ele ainda é alvo de ódio e ameaças, só reforça o que muitos já suspeitavam: o plano de eliminar o presidente ainda está em curso, agora por vias “legais”, frias, calculadas. É o golpismo de terno e gravata.

Por isso, esse blog faz um alerta: não é só um projeto de lei. É uma ameaça disfarçada.

Vamos abrir os olhos. Vamos denunciar. Vamos defender nossa democracia — porque se ela cair, cairemos todos juntos.

#ProtejamLula #SegurançaParaOPresidente #DitaduraNuncaMais

O SONHO E A ARMA

Como sou uma pessoa que interpreta sonhos, também venho aqui compartilhar mais um dos meus sonhos — e, claro, trazer sua interpretação.

Eu tive um sonho.

Estava no meio de uma multidão. Tinha todo tipo de gente: crianças, adultos, idosos. Todos caminhando, atentos, e eu estava ali, passando entre eles.

Na minha mão, uma arma. Uma pistola.
Ela não estava apontada para ninguém — a arma ficava para baixo, o tempo todo.
Eu caminhava com ela à vista, e as pessoas me olhavam.
Algumas com curiosidade, outras com certo medo.
Mas eu estava bem.

O mais curioso é que, no sonho, eu sentia segurança.
Sentia que estava protegido, em controle.
Aquela arma não representava violência. Representava domínio, responsabilidade, autoridade consciente.

Em momento nenhum desejei usar a arma. E tive o cuidado de não apontá-la para ninguém.
Ela apenas estava ali, comigo. Como se fosse parte de mim.
E, de alguma forma, todos ao meu redor pareciam entender isso.
Todos sabiam que estava tudo bem. Porque a arma estava comigo — e comigo havia equilíbrio.

Interpretação do sonho

Sonhar com arma pode assustar algumas pessoas, mas é importante compreender os detalhes.
Neste caso, a arma não estava apontada para mim — e isso é essencial.
Quando, num sonho, uma arma está sendo apontada para você, geralmente indica ameaça, opressão ou medo externo.

Mas quando você está com a arma na mão, com controle, e ela não é usada para violência, o sentido é outro:
É sinal de que você assumiu o controle da sua vida.
É você quem decide.
É você quem está à frente.
Você não é refém do que está ao redor — você é protagonista.

Esse sonho me mostrou que estou pronto para encarar qualquer desafio, com firmeza e consciência.
E talvez, ao ler isso, você também perceba que está no momento de assumir essa posição na sua vida.

Que seus sonhos também tragam mensagens de força e clareza.

 Adeilson Oliveira

sábado, 5 de abril de 2025

A Dança das Sombras em Terras Fluminenses: Quando a Noite Engole a Voz da Comunidade

Nas brumas que emanam das entranhas da Serra do Mar, onde a natureza exuberante emoldura a memória de escolhas que ecoam como sussurros na noite, um recente conclave eleitoral se transmudou em um labirinto de espelhos distorcidos. A narrativa que se desenha não é um conto de ascensão e queda sob a luz do sol, mas uma tapeçaria sombria, urdida com a fibra resistente da abnegação e o brilho efêmero de uma riqueza cuja origem repousa em um pântano de interrogações.

No epicentro desta trama, emerge a silhueta de um guardião, cuja existência, por um ciclo de vinte luas, imbricou-se com a própria respiração daquele topos. Despojado das insígnias do poder formal, imune ao canto da sereia dos cargos eletivos e avesso à sedução dos bens materiais, sua influência floresceu como uma flor rara em solo árido, nutrida pela água da confiança e pelo sol da proximidade. Seu mapa não era traçado em pergaminhos oficiais, mas gravado nas cicatrizes da alma de cada habitante, um atlas vivo de anseios silenciados e feridas não cicatrizadas. Sua liderança, desprovida de ornamentos retóricos, era a tradução tácita da vontade coletiva em atos concretos, um farol solitário a desafiar a escuridão da indiferença.

Em contraste lancinante, como uma sombra que se alonga na noite, surge um forasteiro, envolto em um sudário de mistério e portador de um cofre cujos segredos pesam mais que ouro. Sua ausência pregressa dos palcos da participação cívica era um enigma tão profundo quanto a escuridão sob as raízes de uma árvore centenária. Seus vastos recursos, cuja proveniência paira como uma névoa densa sobre um abismo, insinuam laços com um submundo de transações proibidas, um reino onde a bússola moral perdeu sua agulha há muito tempo. A campanha que se desenrolou não foi um debate de ideias sob a luz da razão, mas um inquietante ritual de compra e venda de lealdades, onde a moeda corrente não eram argumentos sólidos, mas cédulas de papel que silenciavam vozes e obscureciam o discernimento. Lideranças outrora firmes, como árvores vergadas por uma tempestade súbita, dobraram-se sob o peso de promessas vazias e envelopes que sussurravam segredos inconfessáveis. A voz autêntica da comunidade, como um grito abafado por um pano úmido, foi silenciada pelo farfalhar sinistro do dinheiro trocado nas sombras.

O guardião, aquele que ofertara seu tempo e sua energia como oferenda silenciosa ao bem comum, viu seu legado ser corroído por forças invisíveis, por rumores que se espalhavam como uma doença contagiosa e pela amarga traição daqueles que outrora buscavam seu amparo como náufragos em busca de um bote salva-vidas. Sua derrota nas urnas não ecoou como um veredicto sobre seu valor, mas como um sintoma alarmante da fragilidade de um sistema democrático vulnerável às artimanhas da manipulação e à corrosão da ambição desmedida.
O vitorioso, envolto na mortalha efêmera de um poder usurpado, ascendeu ao palco da representação com a consciência maculada e um futuro tão incerto quanto as águas turvas de um rio antes da tempestade. Sussurros sobre um inquérito em andamento pairavam como corvos sobre sua cabeça, e a sombra de um nome familiar, outrora influente nos labirintos do poder regional, insinuava-se em seus passos, como um presságio inquietante. A proteção de influências obscuras não lhe concedia a paz, pois a memória de seus atos era um espectro insone a rondar seus dias.

Enquanto isso, o guardião permanecia no coração da comunidade, sua ausência dos cargos oficiais paradoxalmente fortalecendo sua aura de integridade e o profundo respeito que emanava de sua coerência. Seu capital não era o vil metal, mas a inabalável confiança daqueles que sabiam que sua dedicação era um farol na escuridão.
A trama se adensa nos interstícios do visível. Quem orquestrou a dança das sombras? Quais acordos foram selados sob o olhar cúmplice da noite? Que espectro do passado paira sobre o presente, lançando véus de dúvida sobre o porvir? A solução não reside nos fatos expostos, mas nos enigmas que habitam as lacunas, nas entrelinhas carregadas de intenção, nos silêncios que clamam por respostas e nas ausências que denunciam a presença de algo mais. A verdade, como um curso d'água subterrâneo, traça seu caminho por leitos ocultos, aguardando o momento de emergir e desvelar as faces sombrias desta intriga. A tensão reside não apenas na identificação dos agentes, mas na decifração da mecânica oculta que permitiu a inversão da ordem, onde a entrega é negligenciada e a ambição sem escrúpulos ascende. A comunidade, em sua vigília silenciosa, anseia pela elucidação desta complexa equação, na esperança de que a luz, mesmo tardia, possa dissipar as sombras e restaurar a crença na integridade da escolha coletiva.

ÂMBITO: O Território onde o Valor foi Trocado pelo Preço e quando batem em cachorro morto para esconder os vivos

No silêncio onde os nomes ecoam mais que gritos, uma engrenagem oculta move-se entre as sombras das instituições e os estalos de plástico das cadeiras empilhadas ao fim da votação. O Âmbito — nome técnico, quase litúrgico — não é apenas uma operação: é um mapa invisível desenhado com agulhas sobre a carne viva da democracia.

Enquanto o povo dormia, a palavra foi negociada. Não a palavra dita, mas a que mora na estrutura simbólica da Casa do Povo. Os que detêm essa palavra — múltiplos, hierárquicos, às vezes invisíveis — trocaram dignidade por cifras, e história por cliques.

O coração do Âmbito pulsa a denúncia de uma compra, mas ecoa o sequestro de uma ideia. No dia 3 de abril, numa manhã comum, a vontade popular foi dividida em pedaços, vendida por cédulas, favores e tapinhas nas costas.

Entre carros de ré e olhares desviados, um nome antigo reaparece: TEMPONI. Ex-voz da Casa do Povo, hoje tratado como pivô do escândalo. Mas a verdade é dura: estão batendo em cachorro morto. TEMPONI já está fora. É o rosto que serve para a fumaça, enquanto os vivos — os que realmente estão no poder — continuam articulando nos bastidores, fingindo sono leve enquanto ouvem o som das sirenes ao longe.

Ele não veio só. Vieram outros. Não os poetas da política, mas os operadores do voto comprado. Vieram com o bolso cheio e o olho seco. Vieram para manipular o poder, reescrever a ética e vender o povo que fingem representar.

Na outra margem do rio político, um homem real: o líder comunitário. Baixinho, pastinha na mão, vinte anos de luta. Apagaram sua história com uma caneta de cifras. Ele formou, ensinou, defendeu — mas perdeu para quem ofereceu dinheiro por silêncio e voto.

O Âmbito não é um lugar. É um campo de guerra moral. Um espaço onde a justiça sangra e a verdade rasteja. A Polícia Federal não busca só culpados — ela busca o sistema. O modo operante. O escopo. Quando ela chama de “Âmbito”, denuncia não um, mas todos que agem na penumbra.

E agora? As luzes começam a acender. O palco está montado. Os papéis foram trocados. Mas o público começa a entender a peça. E nesse novo ato, já não há mais onde se esconder.

sábado, 22 de março de 2025

"Eduardo Bolsonaro Fugiu do Brasil? A Verdade Por Trás de Sua Ida aos EUA"


Pesquisa, analise e texto de Adeilson

Minha análise sobre a saída de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos e seu pedido de asilo político envolve três pontos principais: a motivação real dessa decisão, as possíveis implicações políticas e os riscos envolvidos.

1. Eduardo Bolsonaro está realmente fugindo ou blefando?

Eduardo Bolsonaro afirma que está sendo perseguido politicamente pelo STF e pelo governo Lula, justificando assim seu pedido de asilo. No entanto, até o momento, ele não enfrenta uma ordem de prisão ou medidas restritivas concretas, como a apreensão de seu passaporte. Isso levanta a suspeita de que essa movimentação pode ser mais uma estratégia política do que uma necessidade real de se proteger.

Por outro lado, há investigações em andamento que podem, no futuro, atingir Eduardo Bolsonaro. Seu nome já foi mencionado em contextos que envolvem suspeitas de tentativa de golpe de Estado e ataques ao sistema eleitoral. Se houver novas evidências, medidas mais severas podem ser tomadas contra ele no Brasil. Assim, sua saída do país pode ser uma precaução antecipada para evitar uma possível prisão ou restrições.

Ou seja, ele pode não estar "fugindo" no sentido literal, mas pode estar se antecipando a algo que acredita que possa acontecer. Também há a possibilidade de que essa movimentação seja apenas um gesto político para mobilizar apoio internacional e manter sua base eleitoral ativa.

2. Quais são os riscos desse movimento?

Se Eduardo Bolsonaro conseguir o asilo político nos EUA, isso pode criar um precedente perigoso para figuras políticas que queiram evitar processos judiciais em seus países de origem. No entanto, para que o asilo seja concedido, ele precisaria comprovar que está sofrendo perseguição política real e não apenas respondendo a investigações legítimas dentro de um Estado Democrático de Direito.

Outro risco é que esse movimento acirre ainda mais a polarização política no Brasil. Seus apoiadores podem ver isso como uma prova de que há perseguição política contra a direita, enquanto seus opositores enxergarão como um reconhecimento indireto de culpa ou uma tentativa de manipular a narrativa pública.

Além disso, se Eduardo estiver nos EUA preparando uma rota de fuga para seu pai, Jair Bolsonaro, caso as investigações avancem, isso poderia gerar uma crise diplomática entre Brasil e EUA. O governo norte-americano pode não querer se envolver nesse tipo de situação.

3. Blefe ou precaução?

Com base nas informações disponíveis, há indícios de que Eduardo Bolsonaro está exagerando sua situação para criar um discurso de perseguição e manter sua relevância política. No entanto, é inegável que o avanço das investigações pode, no futuro, representar uma ameaça para ele e sua família. Assim, sua saída pode ser tanto um blefe político quanto uma ação preventiva diante de um cenário incerto.

Se ele realmente acreditasse que poderia ser preso em breve, poderia ter saído do país de forma mais discreta. No entanto, ele optou por transformar sua saída em um grande evento midiático, o que indica que há uma intenção política por trás dessa decisão.

Portanto, por enquanto, sua atitude parece mais uma jogada estratégica do que um ato de desespero. Se nos próximos meses surgirem ordens judiciais contra ele ou seu pai, então poderemos dizer que foi uma fuga calculada. Caso contrário, pode ser apenas mais um movimento para manter sua base mobilizada.