O Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos (ICE) justificou o uso de algemas afirmando que "indivíduos presos e sob custódia das forças federais de segurança estão sujeitos a serem algemados", procedimento que estaria "totalmente de acordo com as leis federais e as políticas da agência".
No entanto, essa prática tem sido alvo de críticas. O ex=presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil "obviamente, não faria isso com ninguém, saindo do Brasil para qualquer país", indicando que o governo brasileiro não utilizaria algemas em deportações. Apesar dessa declaração, fica evidente uma contradição preocupante em sua postura. Bolsonaro frequentemente exaltou o governo de Donald Trump, chegando a insistir em querer "levar a posse" de seu ex-aliado, mesmo após a derrota nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Essa relação de submissão levanta questionamentos: será que o presidente brasileiro realmente discorda das práticas adotadas por Trump ou apenas busca manter uma narrativa para agradar sua base de apoio?
A política de deportação adotada pelo governo de Donald Trump, especialmente em relação aos brasileiros, revela uma postura desumana e desrespeitosa. O uso de algemas em pessoas que não cometeram crimes violentos, mas que buscaram melhores condições de vida, é uma medida desproporcional que fere princípios básicos de dignidade e direitos humanos. Bolsonaro, ao invés de adotar uma postura firme e soberana na defesa dos direitos dos brasileiros, preferiu priorizar sua aliança ideológica com Trump, ignorando ou minimizando os impactos que essas políticas tiveram sobre seus compatriotas.
Além disso, a separação de famílias durante o processo de detenção e deportação agrava ainda mais a situação, causando traumas profundos e duradouros nos indivíduos afetados. Rel