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domingo, 26 de janeiro de 2025

Na Sombra da Fiscalização - Poesia para o Prefeito Kaio do Diogo Balieiro


Trabalho em Penedo, onde o encanto se faz morada,

Belezas naturais e uma energia tão almejada.
Destino querido, que turistas vêm buscar,
Mas o que deveria ser alegria se torna pesar.

Sinto-me um estranho, como quem erra sem saber,
Vendendo sonhos, lutando apenas para viver.
Guiando vidas, mostrando o que há de mais belo,
Enquanto fiscais transformam o trabalho em duelo.

Não somos marginais, apenas trabalhadores,
Mas somos tratados como infratores, impostores.
O turismo, que sustenta e move a cidade,
É cercado de descaso e de tanta iniquidade.

Kaio, prefeito, onde está o teu olhar?
Não vês que somos nós que fazemos Penedo brilhar?
Tua gestão chegou com promessas de mudança,
Mas só trouxe ao povo mais peso e cobrança.

Falta-nos apoio, diálogo, regulamentação,
Mas sobra opressão e constante perseguição.
A quem lucramos? A quem servimos?
Se não somos vistos, se não nos ouvimos.

Lembro da Ingrid, que nos organizava com amor,
A gestão fluía, havia respeito e calor.
Hoje, o agendamento é uma bagunça total,
Quem trabalha no turismo vive um pesadelo surreal.

E os vereadores? Ah, que decepção!
Treze eleitos, mas nos falta ação.
Oito contra o prefeito, mas inertes ao redor,
Enquanto o povo sofre, seguem num teatro sem cor.

Itatiaia, essa terra que tanto amo e quero bem,
Precisa entender que crítica constrói também.
Não escrevo para ferir, mas para chamar atenção,
Para que o progresso seja fruto da união.

Mas, Kaio, enquanto nos tratas como vilões,
Saibas que resistimos, seguimos com os corações.
O turismo é a alma que mantém esta cidade viva,
Respeite os trabalhadores, ou tua gestão será falida.



sábado, 25 de janeiro de 2025

"Deportação e Desumanidade: Brasileiros Algemados no Retorno ao País

Recentemente, diversos brasileiros deportados dos Estados Unidos relataram terem sido submetidos a condições degradantes durante o processo de deportação, incluindo o uso de algemas nos pés e nas mãos ao longo de todo o trajeto de retorno ao Brasil. Esses relatos foram confirmados por múltiplas fontes, como o G1, que destacou depoimentos de deportados que afirmaram permanecer algemados por 24 horas antes do embarque e durante toda a viagem.

O Serviço de Imigração e Fiscalização Aduaneira dos Estados Unidos (ICE) justificou o uso de algemas afirmando que "indivíduos presos e sob custódia das forças federais de segurança estão sujeitos a serem algemados", procedimento que estaria "totalmente de acordo com as leis federais e as políticas da agência".

No entanto, essa prática tem sido alvo de críticas. O ex=presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil "obviamente, não faria isso com ninguém, saindo do Brasil para qualquer país", indicando que o governo brasileiro não utilizaria algemas em deportações. Apesar dessa declaração, fica evidente uma contradição preocupante em sua postura. Bolsonaro frequentemente exaltou o governo de Donald Trump, chegando a insistir em querer "levar a posse" de seu ex-aliado, mesmo após a derrota nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Essa relação de submissão levanta questionamentos: será que o presidente brasileiro realmente discorda das práticas adotadas por Trump ou apenas busca manter uma narrativa para agradar sua base de apoio?

A política de deportação adotada pelo governo de Donald Trump, especialmente em relação aos brasileiros, revela uma postura desumana e desrespeitosa. O uso de algemas em pessoas que não cometeram crimes violentos, mas que buscaram melhores condições de vida, é uma medida desproporcional que fere princípios básicos de dignidade e direitos humanos. Bolsonaro, ao invés de adotar uma postura firme e soberana na defesa dos direitos dos brasileiros, preferiu priorizar sua aliança ideológica com Trump, ignorando ou minimizando os impactos que essas políticas tiveram sobre seus compatriotas.

Além disso, a separação de famílias durante o processo de detenção e deportação agrava ainda mais a situação, causando traumas profundos e duradouros nos indivíduos afetados. Rel


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

45 Anos de PT: Uma História Grandiosa Ofuscada pela Conduta Arrogante da Direção Estadual no Rio de Janeiro


O Partido dos Trabalhadores é um símbolo de resistência e luta da classe trabalhadora brasileira. Um partido que nasceu das bases populares, enraizado nas comunidades, forjado nas batalhas sindicais e nos movimentos sociais. Um partido que tem o orgulho de ter liderado as transformações mais significativas deste país sob a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva, o maior presidente da história do Brasil. No entanto, o PT que um dia foi conhecido por sua capacidade de ouvir o povo e responder às suas demandas parece estar sendo corroído por práticas internas que vão contra seus próprios princípios.

No Rio de Janeiro, a direção estadual do PT e alguns assessores ligados a deputados estaduais e federais vêm repetindo um padrão que já dura mais de uma década: isolamento, indiferença e desprezo pelos militantes da base. Por mais que mensagens sejam enviadas, seja por WhatsApp ou outros meios, as respostas simplesmente não chegam. Quando muito, a mensagem é visualizada às pressas, mas ignorada. Essa postura é um retrato do distanciamento crescente entre a direção do partido e aqueles que fazem o trabalho pesado nas comunidades, nos bairros e nas ruas.

É inadmissível que, em pleno aniversário de 45 anos do partido, ainda estejamos enfrentando o mesmo comportamento de sempre. O Processo de Eleições Diretas (PED), que deveria ser uma oportunidade para fortalecer a democracia interna, se tornou um teatro de manutenção do poder. Os mesmos grupos que controlam o partido há anos seguem fechados em seus interesses pessoais, ocupando os mesmos espaços, enquanto a base é tratada como figurante.

Os militantes que estão na ponta, nas comunidades, continuam se sacrificando para defender o partido, mobilizando, organizando e garantindo o nome do PT onde a liderança não chega. Porém, são tratados com descaso. Essa é a maior crítica que se pode fazer à direção estadual: a arrogância de se achar dona do partido, quando, na verdade, o PT pertence às bases, aos trabalhadores, aos que lutam e constroem essa história diariamente.

Recentemente, com a aproximação do aniversário do partido, no dia 21 de fevereiro, a direção estadual demonstrou mais uma vez sua incoerência. Convida os militantes para celebrarem os 45 anos do PT, mas não se dá ao trabalho de dialogar com eles no cotidiano. Não responde mensagens, não abre espaços para conversa e não constrói pontes com aqueles que estão nas ruas defendendo o legado do presidente Lula e a história do PT. Essa contradição é um golpe para quem dedica tempo, energia e amor ao partido.

E aqui fica a pergunta que ecoa entre os militantes de base: será que isso vai continuar assim nesse próximo aniversário do partido? Será que a direção estadual vai, mais uma vez, ignorar as vozes que vêm das ruas, das comunidades, dos bairros? Será que continuará reproduzindo essa postura de indiferença e isolamento, tratando os militantes como peças descartáveis, úteis apenas em momentos estratégicos, como campanhas e eventos comemorativos?

O PT nasceu da luta coletiva e não pode se transformar em um espaço dominado por interesses individuais e práticas centralizadoras. Mas, ao que tudo indica, nada mudou. Parece que estamos presos a um ciclo onde as mesmas pessoas ocupam os mesmos cargos, reproduzindo as mesmas condutas, ignorando as bases e os militantes que constroem, de fato, o partido.

É necessário enfatizar que a crítica aqui não é ao Partido dos Trabalhadores enquanto instituição. Pelo contrário: o PT é maior do que a sua direção estadual, maior do que qualquer deputado ou assessor. O PT é um patrimônio da classe trabalhadora brasileira, e é por isso que os militantes de base não podem mais tolerar esse comportamento elitista e excludente que está se consolidando dentro do partido no Rio de Janeiro.

A direção estadual precisa entender que sua postura está enfraquecendo o partido. Enquanto as comunidades enfrentam desafios gravíssimos, os militantes de base estão sendo ignorados por aqueles que deveriam estar ao lado deles. E aqui vai um recado claro: sem as bases, o PT não é nada. É urgente que a direção estadual faça uma autocrítica, abandone a política do isolamento e comece a trabalhar para renovar a confiança daqueles que verdadeiramente mantêm o partido vivo.

Será que essa direção será capaz de refletir sobre os erros do passado e finalmente abrir espaço para o diálogo? Será que vai escutar os militantes que, apesar de tudo, seguem leais ao projeto político que o PT representa? Ou será que vamos, mais uma vez, ver os mesmos rostos, as mesmas práticas, o mesmo desprezo por aqueles que constroem o partido?

O PT do Rio de Janeiro não pode continuar refém de práticas antiquadas e de uma direção que se recusa a mudar. O partido precisa resgatar sua essência, abrir espaço para novas lideranças e, acima de tudo, valorizar os militantes que, mesmo ignorados, continuam lutando por um Brasil melhor.

A história do PT é grandiosa, mas essa história não pode ser manchada pela arrogância de uma direção que virou as costas para as bases. O partido nasceu para ser do povo, e é o povo quem deve conduzir seus rumos. O presidente Lula representa a força do trabalhador brasileiro, e é por isso que os militantes de base continuam lutando. Eles merecem respeito, diálogo e reconhecimento.

Se nada mudar, a pergunta que ficará será: quantos aniversários o partido ainda terá antes que sua essência seja completamente perdida? É hora de agir, de mudar, de respeitar quem mantém o PT vivo. Porque sem as bases, não há história, não há futuro.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Me sinto como um bandido em Penedo”



Eu trabalho com turismo em Penedo, esse local que é encantador que atrai visitantes do Brasil inteiro. Nosso destino é repleto de belezas naturais, charme cultural e uma energia que só quem já visitou consegue descrever. Porém, o que deveria ser um trabalho tranquilo e motivador, muitas vezes, me faz sentir como se estivesse fazendo algo errado.

É difícil explicar essa sensação de estar “se escondendo” enquanto realizo meu trabalho, como se fosse um traficante tentando evitar o flagrante da polícia. A diferença é que, enquanto o criminoso tem consciência do erro, nós, trabalhadores do turismo, apenas tentamos ganhar o pão de cada dia. Vendemos passeios, oferecemos serviços, movimentamos a economia local — mas a falta de apoio e regulamentação transforma isso em um desafio angustiante.

Os fiscais estão sempre por aí, mas, ao invés de nos orientar e nos ajudar a nos formalizar, eles fiscalizam para punir. Não há incentivo, diálogo ou estrutura. Eu não sou contra a fiscalização; sei que é necessária. O problema é a forma como ela acontece, que muitas vezes nos coloca em uma posição de vulnerabilidade e medo.

A impressão que tenho é que não somos valorizados pelo que fazemos. Ao contrário, somos tratados como se estivéssemos prejudicando a cidade, quando, na verdade, somos nós que estamos contribuindo diretamente para que Penedo continue sendo um destino turístico tão querido.

O turismo é uma das bases econômicas daqui. Se nós, trabalhadores do setor, tivéssemos apoio para nos regularizar e crescer, a cidade só teria a ganhar. Mas, infelizmente, a realidade é outra: seguimos trabalhando à margem, invisíveis aos olhos de quem deveria nos enxergar como aliados.

Enquanto isso, continuo fazendo o que posso. Me orgulho do que faço, mas luto para que um dia todos nós, trabalhadores honestos, possamos exercer nossa profissão com dignidade e respeito. Não quero mais sentir que sou um “bandido” por trabalhar em Itatiaia. Quero me sentir como o que realmente sou: alguém que ama essa terra e que acredita no potencial dela.


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Itatiaia Não Está Preparada para Meus Artigos


Escrevo este artigo com um misto de tristeza e desabafo. Itatiaia, essa pequena cidade no interior do estado do Rio de Janeiro, que carrega a beleza e o prestígio de abrigar o Parque Nacional do Itatiaia, parece não estar preparada para a existência de alguém como eu – um articulista crítico, que tem coragem de apontar o que muitos preferem ignorar.

Minha intenção, desde o início, sempre foi contribuir para o crescimento e o aprimoramento de nossa comunidade. Meus textos não são escritos com maldade ou para atacar ninguém gratuitamente. Pelo contrário, são construídos com cuidado, baseados em observações e reflexões que visam provocar o debate e, quem sabe, inspirar mudanças positivas. Mas, infelizmente, a realidade que enfrento é outra.

Ao publicar meus artigos, o que vejo não é uma discussão saudável ou o acolhimento de ideias diferentes. O que recebo, em vez disso, é uma avalanche de resistência e hostilidade. Pessoas que não sabem lidar com críticas partem para o ataque pessoal. Há mensagens maldosas, há tentativas de me desqualificar profissionalmente, e, pior ainda, há quem se sinta no direito de ir até o meu empregador para tentar me prejudicar, na esperança de me calar.

Além dessa postura das pessoas, o que mais entristece é o comportamento dos governantes dessa cidade. O prefeito que assumiu em 2025, ao invés de trabalhar para o bem-estar coletivo, parece mais preocupado em perseguir quem ousa criticá-lo. Eu mesmo fui vítima dessa perseguição, simplesmente por exercer meu direito de questionar suas decisões como administrador público.

Os vereadores também não estão isentos de culpa. Em Itatiaia, temos 13 vereadores, dos quais 8 são declaradamente contra o prefeito. Mas essa oposição, que deveria ser uma força fiscalizadora e atuante, na prática, se mostra ineficaz e omissa. O cenário é ainda mais preocupante porque quem realmente manda na cidade são os vereadores, não o prefeito. Essa inversão de papéis reflete um sistema político desestruturado e nada funcional.

É triste constatar que, em vez de trabalhar pela cidade, esses políticos estão mais preocupados em disputas de poder e interesses pessoais. Enquanto isso, a população sofre com problemas que poderiam ser resolvidos se houvesse união e comprometimento verdadeiro entre as lideranças.

Meus textos, que poderiam ser instrumentos de diálogo e crescimento, são vistos como afrontas pessoais. É como se criticar uma decisão de gestão, uma postura pública ou mesmo uma falha estrutural fosse um ataque direto à cidade e às pessoas que nela vivem. Essa mentalidade defensiva, tão enraizada em cidades pequenas, impede o progresso. Não se pode crescer sem críticas, sem questionamentos, sem a disposição de olhar para os erros e corrigi-los.

Não estou escrevendo isso para atacar ninguém. Estou escrevendo porque acredito que podemos – e devemos – ser melhores. O mundo está em constante evolução, e nós, como comunidade, precisamos acompanhar essa evolução. Precisamos aprender a ouvir, a dialogar, a aceitar que ninguém é perfeito e que, sim, há sempre algo que pode ser melhorado.

A resistência que encontro em Itatiaia não me desanima, mas entristece. Entristece porque vejo que, em vez de unir forças para melhorar, as pessoas preferem atacar quem aponta as falhas. Entristece porque, em vez de aproveitar os artigos como um espaço para refletir e debater, muitos preferem a estratégia de me silenciar.

Eu não vou me calar. Continuarei escrevendo, criticando e apontando o que precisa ser dito. Minha esperança é que, um dia, Itatiaia entenda que a crítica não é inimiga do progresso – ela é uma aliada. Que esse dia chegue logo, para o bem da cidade, para o bem de todos nós.

Porque, no final, não escrevo para destruir. Escrevo para construir. Escrevo porque amo essa cidade e acredito que ela pode ser muito mais do que é hoje. E é por isso que continuarei, mesmo diante de toda resistência, a usar minha voz. Itatiaia precisa de críticas para crescer, e eu estou disposto a ser essa voz, mesmo que isso custe caro.

"Barron Trump: O Filho Misterioso que Pode Surpreender o Legado de Donald Trump"


Pesquisa e texto:Adeilson 
Eu vou te contar quem é Barron William Trump, o filho mais novo do ex-presidente Donald Trump e da ex-primeira-dama Melania Trump. Ele nasceu no dia 20 de março de 2006, em Nova York, e é o único filho do casal. Apesar 

Eu vejo Barron como uma figura interessante, porque, mesmo tão jovem, ele sempre chamou atenção. Seja pela altura impressionante – ele tem mais de dois metros! – ou pela maneira como aparece ao lado do pai, Barron tem uma presença marcante. Ele sempre esteve presente nos momentos mais importantes da carreira política do Donald Trump, como nas cerimônias de posse e eventos de campanha. Dá pra perceber que ele é alguém que prefere observar e absorver tudo ao invés de falar muito.

Agora, você pode estar se perguntando: "Mas por que ele parece sempre ao lado do pai nas fotos?". Eu acredito que isso mostra a relação próxima que eles têm. Apesar de Donald ser conhecido por seu estilo direto e, às vezes, até rígido, ele sempre falou com carinho sobre o filho. Além disso, Barron, mesmo tão jovem, já teve um papel importante nas campanhas políticas. O próprio Trump já comentou que o filho deu ideias estratégicas que ajudaram durante a última eleição presidencial.

E sobre o futuro? Bem, pelo que sei, Barron está começando a traçar o próprio caminho no mundo dos negócios. Ele cofundou uma empresa imobiliária no ano passado, focada em projetos de luxo. E, olha, apesar de carregar o sobrenome Trump, ele está construindo isso com suas próprias ideias, sem financiamento direto da Organização Trump.
Barron Trump não aplaudiu a proposta do pai e baixou a cabeça ao lado de Elon Musk 

Mas, como qualquer jovem, Barron também enfrenta seus desafios. Uma cena que me marcou foi quando Donald Trump propôs políticas rígidas sobre identidade de gênero, sugerindo categorias apenas "masculino" e "feminino". Barron, aparentemente, não gostou nada disso, o que gerou rumores sobre sua visão ser diferente da do pai. É interessante ver como ele parece ter uma mente mais aberta, mesmo crescendo em um ambiente tão conservador.

Por fim, uma curiosidade: há boatos de que Barron conversou com Joe Biden em um evento, o que seria incomum, considerando a rivalidade política entre as famílias. Isso só reforça o que eu já percebia: Barron é alguém que prefere seguir a própria linha, mesmo sendo um Trump.

Barron William Trump, no final das contas, é mais do que apenas o "filho do Donald Trump". Ele é um jovem que está se descobrindo e, ao que tudo indica, vai trilhar um caminho único, mesmo com toda a bagagem que o sobrenome dele carrega.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

"O Dia em que ajudei a Resgatar um Tamanduá-mirim na Pousada"

         O Guarda Ambiental Ronald foi 100% 

Na noite de 20 de janeiro de 2025, durante meu turno de trabalho na recepção da Pousada Chiclé, em Penedo, um fato inusitado aconteceu. Por volta das 23h40, percebi algo se movendo próximo à área da piscina, onde ficam a sauna e a ducha. Inicialmente, achei que fosse um gato e fui verificar para afastá-lo. Para minha surpresa, era um tamanduá-mirim, um animal silvestre que normalmente vive em áreas de mata.

                    Em posição de defesa

Diante da situação, optei por não interagir diretamente com o animal para evitar estresse ou acidentes. Entrei em contato com o Corpo de Bombeiros de Itatiaia, que prontamente acionou a Guarda Municipal Ambiental da cidade. Em cerca de 20 minutos, a equipe chegou ao local e realizou o resgate com eficiência e segurança, sem que o tamanduá se ferisse. A história foi inclusive compartilhada no Instagram, em um vídeo que mostra o resgate do animal de forma cuidadosa: Veja aqui o vídeo.

O que fazer ao encontrar um animal silvestre em área urbana?
Em casos como esse, é importante:

  • Não tentar capturar ou espantar o animal: isso pode colocá-lo em risco e gerar comportamentos defensivos.
  • Manter a distância e observar: garanta a segurança de todos, incluindo o animal.
  • Acionar os órgãos competentes: no Brasil, o Corpo de Bombeiros (193) e a Polícia Militar Ambiental (190)  ou mesmo a Guarda Municipal de Itatiaia no número (2433526752) são as autoridades indicadas para esses casos.
  Tamanduá-mirim resgatado sem ferimentos 

De acordo com especialistas, a presença de animais silvestres em áreas urbanas pode estar relacionada à busca por alimento ou abrigo, principalmente devido à redução de habitats naturais. Felizmente, o tamanduá-mirim resgatado foi encaminhado a um local seguro e, em breve, deve retornar à natureza.

Essa experiência foi marcante e reforçou a importância de proteger a fauna, mesmo em locais onde sua presença não é comum. Como funcionário da Pousada Chiclé, fico satisfeito em saber que o animal foi resgatado sem ferimentos e que agimos corretamente para garantir a segurança de todos.

          Levado para seu habitats natural 

Se você encontrar um animal silvestre, lembre-se: preservá-lo é um dever de todos nós!