Os sonhos sempre foram um alerta pra mim, uma espécie de mensagem que chega durante a noite. No finalzinho de 2024, entre os dias 26 e 31 de dezembro, eu sonhei com uma panela furada. Pode parecer algo simples pra quem ouve, mas eu sei que aquilo tinha um significado profundo. A panela furada é perigosa. Ela simboliza a falta, o vazamento, a perda. Pode ser falta de comida, dinheiro, ou até mesmo de oportunidades.
Agora, aqui estamos, em fevereiro de 2025, e eu sinto na pele o que a panela furada queria me avisar. O turismo está fraco, os passeios de trenzinho quase não têm movimento, e a dificuldade bate na porta. É como se eu realmente estivesse tentando guardar algo em uma panela que vaza, que não consegue segurar o que é necessário pra viver.
Mas, apesar disso, eu vejo esse sonho como mais do que um aviso. Ele é também um chamado à ação. A panela está furada, sim, mas eu não posso ficar parado olhando o líquido escorrer. É hora de tapar os vazamentos, encontrar novas formas de fazer as coisas darem certo.
Os sonhos nunca vêm pra assustar, pelo menos no meu caso. Eles vêm pra me preparar, pra me dar um empurrão. E com a panela furada, eu entendi que, por mais difícil que esteja, há sempre um jeito de consertar, de se reinventar, de transformar a falta em abundância.
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