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terça-feira, 8 de abril de 2025

ATENÇÃO! URGENTE! Ainda estão tentando matar o presidente Lula


Publicado por Adeilson Oliveira 

Gente, o que está acontecendo no Brasil é sério demais pra gente fingir que é só mais uma polêmica no Congresso. Deputados bolsonaristas do PL apresentaram um projeto absurdo: querem desarmar os seguranças do presidente Lula. Isso mesmo que você leu. Querem deixar o presidente da República vulnerável, sem proteção armada. Em que país isso faz sentido?

É revoltante, assustador e, principalmente, perigoso.

Esse projeto é uma afronta direta à segurança do presidente e à estabilidade da nossa democracia. Não é só um ataque ao Lula, é um ataque ao cargo que ele ocupa, ao símbolo da nossa república. Num país onde a violência política é real, onde o extremismo já fez vítimas, querer deixar o presidente desprotegido é, no mínimo, irresponsável — e no máximo, cúmplice de algo muito mais grave.

E não venham com esse papo furado de “coerência com a política de desarmamento”. Isso é manipulação barata. A segurança de um chefe de Estado é questão de interesse nacional. Não é brincadeira, nem palanque pra discurso ideológico. Estão testando os limites da institucionalidade — e testando também até onde a gente vai ficar calado.

É hora de dar nome aos bois. Os deputados do PL que assinam essa proposta estão alimentando uma narrativa perigosa. Estão jogando com fogo. E o povo brasileiro tem o direito de saber quem está por trás disso e com que intenções.

A tentativa de enfraquecer a segurança de Lula, num momento em que ele ainda é alvo de ódio e ameaças, só reforça o que muitos já suspeitavam: o plano de eliminar o presidente ainda está em curso, agora por vias “legais”, frias, calculadas. É o golpismo de terno e gravata.

Por isso, esse blog faz um alerta: não é só um projeto de lei. É uma ameaça disfarçada.

Vamos abrir os olhos. Vamos denunciar. Vamos defender nossa democracia — porque se ela cair, cairemos todos juntos.

#ProtejamLula #SegurançaParaOPresidente #DitaduraNuncaMais

O SONHO E A ARMA

Como sou uma pessoa que interpreta sonhos, também venho aqui compartilhar mais um dos meus sonhos — e, claro, trazer sua interpretação.

Eu tive um sonho.

Estava no meio de uma multidão. Tinha todo tipo de gente: crianças, adultos, idosos. Todos caminhando, atentos, e eu estava ali, passando entre eles.

Na minha mão, uma arma. Uma pistola.
Ela não estava apontada para ninguém — a arma ficava para baixo, o tempo todo.
Eu caminhava com ela à vista, e as pessoas me olhavam.
Algumas com curiosidade, outras com certo medo.
Mas eu estava bem.

O mais curioso é que, no sonho, eu sentia segurança.
Sentia que estava protegido, em controle.
Aquela arma não representava violência. Representava domínio, responsabilidade, autoridade consciente.

Em momento nenhum desejei usar a arma. E tive o cuidado de não apontá-la para ninguém.
Ela apenas estava ali, comigo. Como se fosse parte de mim.
E, de alguma forma, todos ao meu redor pareciam entender isso.
Todos sabiam que estava tudo bem. Porque a arma estava comigo — e comigo havia equilíbrio.

Interpretação do sonho

Sonhar com arma pode assustar algumas pessoas, mas é importante compreender os detalhes.
Neste caso, a arma não estava apontada para mim — e isso é essencial.
Quando, num sonho, uma arma está sendo apontada para você, geralmente indica ameaça, opressão ou medo externo.

Mas quando você está com a arma na mão, com controle, e ela não é usada para violência, o sentido é outro:
É sinal de que você assumiu o controle da sua vida.
É você quem decide.
É você quem está à frente.
Você não é refém do que está ao redor — você é protagonista.

Esse sonho me mostrou que estou pronto para encarar qualquer desafio, com firmeza e consciência.
E talvez, ao ler isso, você também perceba que está no momento de assumir essa posição na sua vida.

Que seus sonhos também tragam mensagens de força e clareza.

 Adeilson Oliveira

sábado, 5 de abril de 2025

A Dança das Sombras em Terras Fluminenses: Quando a Noite Engole a Voz da Comunidade

Nas brumas que emanam das entranhas da Serra do Mar, onde a natureza exuberante emoldura a memória de escolhas que ecoam como sussurros na noite, um recente conclave eleitoral se transmudou em um labirinto de espelhos distorcidos. A narrativa que se desenha não é um conto de ascensão e queda sob a luz do sol, mas uma tapeçaria sombria, urdida com a fibra resistente da abnegação e o brilho efêmero de uma riqueza cuja origem repousa em um pântano de interrogações.

No epicentro desta trama, emerge a silhueta de um guardião, cuja existência, por um ciclo de vinte luas, imbricou-se com a própria respiração daquele topos. Despojado das insígnias do poder formal, imune ao canto da sereia dos cargos eletivos e avesso à sedução dos bens materiais, sua influência floresceu como uma flor rara em solo árido, nutrida pela água da confiança e pelo sol da proximidade. Seu mapa não era traçado em pergaminhos oficiais, mas gravado nas cicatrizes da alma de cada habitante, um atlas vivo de anseios silenciados e feridas não cicatrizadas. Sua liderança, desprovida de ornamentos retóricos, era a tradução tácita da vontade coletiva em atos concretos, um farol solitário a desafiar a escuridão da indiferença.

Em contraste lancinante, como uma sombra que se alonga na noite, surge um forasteiro, envolto em um sudário de mistério e portador de um cofre cujos segredos pesam mais que ouro. Sua ausência pregressa dos palcos da participação cívica era um enigma tão profundo quanto a escuridão sob as raízes de uma árvore centenária. Seus vastos recursos, cuja proveniência paira como uma névoa densa sobre um abismo, insinuam laços com um submundo de transações proibidas, um reino onde a bússola moral perdeu sua agulha há muito tempo. A campanha que se desenrolou não foi um debate de ideias sob a luz da razão, mas um inquietante ritual de compra e venda de lealdades, onde a moeda corrente não eram argumentos sólidos, mas cédulas de papel que silenciavam vozes e obscureciam o discernimento. Lideranças outrora firmes, como árvores vergadas por uma tempestade súbita, dobraram-se sob o peso de promessas vazias e envelopes que sussurravam segredos inconfessáveis. A voz autêntica da comunidade, como um grito abafado por um pano úmido, foi silenciada pelo farfalhar sinistro do dinheiro trocado nas sombras.

O guardião, aquele que ofertara seu tempo e sua energia como oferenda silenciosa ao bem comum, viu seu legado ser corroído por forças invisíveis, por rumores que se espalhavam como uma doença contagiosa e pela amarga traição daqueles que outrora buscavam seu amparo como náufragos em busca de um bote salva-vidas. Sua derrota nas urnas não ecoou como um veredicto sobre seu valor, mas como um sintoma alarmante da fragilidade de um sistema democrático vulnerável às artimanhas da manipulação e à corrosão da ambição desmedida.
O vitorioso, envolto na mortalha efêmera de um poder usurpado, ascendeu ao palco da representação com a consciência maculada e um futuro tão incerto quanto as águas turvas de um rio antes da tempestade. Sussurros sobre um inquérito em andamento pairavam como corvos sobre sua cabeça, e a sombra de um nome familiar, outrora influente nos labirintos do poder regional, insinuava-se em seus passos, como um presságio inquietante. A proteção de influências obscuras não lhe concedia a paz, pois a memória de seus atos era um espectro insone a rondar seus dias.

Enquanto isso, o guardião permanecia no coração da comunidade, sua ausência dos cargos oficiais paradoxalmente fortalecendo sua aura de integridade e o profundo respeito que emanava de sua coerência. Seu capital não era o vil metal, mas a inabalável confiança daqueles que sabiam que sua dedicação era um farol na escuridão.
A trama se adensa nos interstícios do visível. Quem orquestrou a dança das sombras? Quais acordos foram selados sob o olhar cúmplice da noite? Que espectro do passado paira sobre o presente, lançando véus de dúvida sobre o porvir? A solução não reside nos fatos expostos, mas nos enigmas que habitam as lacunas, nas entrelinhas carregadas de intenção, nos silêncios que clamam por respostas e nas ausências que denunciam a presença de algo mais. A verdade, como um curso d'água subterrâneo, traça seu caminho por leitos ocultos, aguardando o momento de emergir e desvelar as faces sombrias desta intriga. A tensão reside não apenas na identificação dos agentes, mas na decifração da mecânica oculta que permitiu a inversão da ordem, onde a entrega é negligenciada e a ambição sem escrúpulos ascende. A comunidade, em sua vigília silenciosa, anseia pela elucidação desta complexa equação, na esperança de que a luz, mesmo tardia, possa dissipar as sombras e restaurar a crença na integridade da escolha coletiva.

ÂMBITO: O Território onde o Valor foi Trocado pelo Preço e quando batem em cachorro morto para esconder os vivos

No silêncio onde os nomes ecoam mais que gritos, uma engrenagem oculta move-se entre as sombras das instituições e os estalos de plástico das cadeiras empilhadas ao fim da votação. O Âmbito — nome técnico, quase litúrgico — não é apenas uma operação: é um mapa invisível desenhado com agulhas sobre a carne viva da democracia.

Enquanto o povo dormia, a palavra foi negociada. Não a palavra dita, mas a que mora na estrutura simbólica da Casa do Povo. Os que detêm essa palavra — múltiplos, hierárquicos, às vezes invisíveis — trocaram dignidade por cifras, e história por cliques.

O coração do Âmbito pulsa a denúncia de uma compra, mas ecoa o sequestro de uma ideia. No dia 3 de abril, numa manhã comum, a vontade popular foi dividida em pedaços, vendida por cédulas, favores e tapinhas nas costas.

Entre carros de ré e olhares desviados, um nome antigo reaparece: TEMPONI. Ex-voz da Casa do Povo, hoje tratado como pivô do escândalo. Mas a verdade é dura: estão batendo em cachorro morto. TEMPONI já está fora. É o rosto que serve para a fumaça, enquanto os vivos — os que realmente estão no poder — continuam articulando nos bastidores, fingindo sono leve enquanto ouvem o som das sirenes ao longe.

Ele não veio só. Vieram outros. Não os poetas da política, mas os operadores do voto comprado. Vieram com o bolso cheio e o olho seco. Vieram para manipular o poder, reescrever a ética e vender o povo que fingem representar.

Na outra margem do rio político, um homem real: o líder comunitário. Baixinho, pastinha na mão, vinte anos de luta. Apagaram sua história com uma caneta de cifras. Ele formou, ensinou, defendeu — mas perdeu para quem ofereceu dinheiro por silêncio e voto.

O Âmbito não é um lugar. É um campo de guerra moral. Um espaço onde a justiça sangra e a verdade rasteja. A Polícia Federal não busca só culpados — ela busca o sistema. O modo operante. O escopo. Quando ela chama de “Âmbito”, denuncia não um, mas todos que agem na penumbra.

E agora? As luzes começam a acender. O palco está montado. Os papéis foram trocados. Mas o público começa a entender a peça. E nesse novo ato, já não há mais onde se esconder.

sábado, 22 de março de 2025

"Eduardo Bolsonaro Fugiu do Brasil? A Verdade Por Trás de Sua Ida aos EUA"


Pesquisa, analise e texto de Adeilson

Minha análise sobre a saída de Eduardo Bolsonaro para os Estados Unidos e seu pedido de asilo político envolve três pontos principais: a motivação real dessa decisão, as possíveis implicações políticas e os riscos envolvidos.

1. Eduardo Bolsonaro está realmente fugindo ou blefando?

Eduardo Bolsonaro afirma que está sendo perseguido politicamente pelo STF e pelo governo Lula, justificando assim seu pedido de asilo. No entanto, até o momento, ele não enfrenta uma ordem de prisão ou medidas restritivas concretas, como a apreensão de seu passaporte. Isso levanta a suspeita de que essa movimentação pode ser mais uma estratégia política do que uma necessidade real de se proteger.

Por outro lado, há investigações em andamento que podem, no futuro, atingir Eduardo Bolsonaro. Seu nome já foi mencionado em contextos que envolvem suspeitas de tentativa de golpe de Estado e ataques ao sistema eleitoral. Se houver novas evidências, medidas mais severas podem ser tomadas contra ele no Brasil. Assim, sua saída do país pode ser uma precaução antecipada para evitar uma possível prisão ou restrições.

Ou seja, ele pode não estar "fugindo" no sentido literal, mas pode estar se antecipando a algo que acredita que possa acontecer. Também há a possibilidade de que essa movimentação seja apenas um gesto político para mobilizar apoio internacional e manter sua base eleitoral ativa.

2. Quais são os riscos desse movimento?

Se Eduardo Bolsonaro conseguir o asilo político nos EUA, isso pode criar um precedente perigoso para figuras políticas que queiram evitar processos judiciais em seus países de origem. No entanto, para que o asilo seja concedido, ele precisaria comprovar que está sofrendo perseguição política real e não apenas respondendo a investigações legítimas dentro de um Estado Democrático de Direito.

Outro risco é que esse movimento acirre ainda mais a polarização política no Brasil. Seus apoiadores podem ver isso como uma prova de que há perseguição política contra a direita, enquanto seus opositores enxergarão como um reconhecimento indireto de culpa ou uma tentativa de manipular a narrativa pública.

Além disso, se Eduardo estiver nos EUA preparando uma rota de fuga para seu pai, Jair Bolsonaro, caso as investigações avancem, isso poderia gerar uma crise diplomática entre Brasil e EUA. O governo norte-americano pode não querer se envolver nesse tipo de situação.

3. Blefe ou precaução?

Com base nas informações disponíveis, há indícios de que Eduardo Bolsonaro está exagerando sua situação para criar um discurso de perseguição e manter sua relevância política. No entanto, é inegável que o avanço das investigações pode, no futuro, representar uma ameaça para ele e sua família. Assim, sua saída pode ser tanto um blefe político quanto uma ação preventiva diante de um cenário incerto.

Se ele realmente acreditasse que poderia ser preso em breve, poderia ter saído do país de forma mais discreta. No entanto, ele optou por transformar sua saída em um grande evento midiático, o que indica que há uma intenção política por trás dessa decisão.

Portanto, por enquanto, sua atitude parece mais uma jogada estratégica do que um ato de desespero. Se nos próximos meses surgirem ordens judiciais contra ele ou seu pai, então poderemos dizer que foi uma fuga calculada. Caso contrário, pode ser apenas mais um movimento para manter sua base mobilizada.

terça-feira, 18 de março de 2025

A Noiva é a Mesma, Ela Só Mudou o Penteado

Texto Adeilson 

Hoje é 18 de março de 2025. A eleição municipal já ficou para trás, aconteceu lá em outubro de 2024. Naquela época, o eleitor estava radiante, cheio de esperança, acreditando que, dessa vez, tudo ia mudar. No dia da votação, marchou feliz até a urna, vestiu a melhor roupa da ingenuidade e disse "sim" para a noiva perfeita, aquela que prometia transformar sua vida.

Mas agora, três meses depois da posse, a realidade bateu à porta com um lembrete cruel: a noiva é a mesma! Só mudou o penteado. E o eleitor, coitado, mais uma vez, foi feito de trouxa.

Afinal, não era esse casamento dos sonhos que ele esperava. O altar da esperança virou um tribunal de lamentações. O asfalto que seria feito, sumiu. A segurança que ia melhorar, piorou. A promessa de cuidar do povo? Ah, essa ficou guardada em algum gabinete com ar-condicionado, bem longe da realidade. E o eleitor, que há três meses jurava que tinha feito a melhor escolha, agora descobre que é só mais um corno político, traído por suas próprias ilusões.

Ah, esse eleitor… Achou que estava elegendo um salvador, um messias da política, alguém que ia transformar tudo em um paraíso. Já estavam até sonhando com ruas sem buracos, atendimento digno, tudo funcionando. Mas, opa! O casamento mal começou e já veio a ressaca moral. O salvador virou só mais um político – e um político bem incompetente, diga-se de passagem.

Agora, com cara de quem levou um belo golpe, o eleitor começa a perceber: caramba, mas essa noiva é a mesma da eleição passada! Só que, ao invés do coque elegante, agora ela está de franjinha. Mas e daí? No fundo, continua a mesma enroladora de sempre, sorrindo para as fotos enquanto finge que não reconhece os trouxas que a levaram ao altar do poder.

E o eleitor? Bom, o eleitor está aí, na festa do casamento que virou velório, com aquela expressão de quem caiu no conto da carochinha mais uma vez. Mas não adianta reclamar agora. No dia da eleição, estava todo empolgado, defendendo a noiva com unhas e dentes, chamando todo mundo de burro e dizendo que "dessa vez vai ser diferente". Pois é, foi diferente... Diferente na maquiagem, no discurso ensaiado, na forma como meteram a mão na sua boa vontade. Mas, no fim, o golpe foi o mesmo.

O pior? Esse filme já tem sequência confirmada. Daqui a três anos e meio, o eleitor vai se arrumar de novo, pegar seu título, acreditar em mais uma noiva milagrosa e marchar feliz para mais um casamento com a decepção. E depois? Depois vai reclamar que foi enganado de novo, como se não soubesse que a noiva só trocou o penteado.

Parabéns, eleitor! Você é o verdadeiro corno político.

sábado, 1 de março de 2025

O Encontro Entre Trump e Zelensky: Um Marco na Geopolítica ou um Prenúncio de Guerra?

 

O recente encontro entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky gerou tensão no cenário internacional. O encontro, que prometia ser uma oportunidade para reafirmar alianças e discutir o futuro do apoio dos EUA à Ucrânia, acabou revelando a fragilidade das relações entre os dois países.

Tensões e Divergências

Desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos desempenharam um papel crucial no fornecimento de ajuda militar e financeira para Kiev. No entanto, a mudança no panorama político norte-americano, com Trump novamente no centro das decisões, levantou dúvidas sobre a continuidade desse suporte. Durante a reunião, Trump foi direto ao ponto ao afirmar que Zelensky deveria buscar uma solução mais diplomática para o conflito e que os EUA não poderiam sustentar indefinidamente a guerra.

O líder ucraniano, por outro lado, reforçou que a Ucrânia precisa de apoio incondicional para continuar resistindo à ofensiva russa. A resposta de Trump, ao acusá-lo de estar "brincando com a Terceira Guerra Mundial", reflete a crescente impaciência de setores conservadores americanos em relação ao prolongamento do conflito e ao alto custo envolvido.

Uma Mudança na Postura Americana?

Este encontro pode representar um divisor de águas na postura dos Estados Unidos em relação à Ucrânia. Se Trump mantiver sua linha de pensamento e adotar uma abordagem menos intervencionista, a Ucrânia poderá enfrentar dificuldades para obter o financiamento necessário para sua defesa. Isso poderia forçar Zelensky a buscar novos aliados ou até mesmo a reconsiderar sua estratégia militar e diplomática.

Além disso, o desenrolar dessas negociações pode ter impactos diretos na Rússia. Se Putin perceber um enfraquecimento no apoio ocidental à Ucrânia, ele pode interpretar isso como uma oportunidade para intensificar suas operações militares, aumentando o risco de uma escalada ainda maior no conflito.

O Risco de uma Nova Guerra Global

O maior temor da comunidade internacional é que um possível recuo dos EUA incentive a Rússia a expandir suas ações agressivas, não apenas na Ucrânia, mas também em outras regiões estratégicas. Países da OTAN, como Polônia e os Estados Bálticos, estão atentos ao desenrolar da situação, pois sabem que uma Ucrânia enfraquecida poderia abrir espaço para novas investidas russas.

Ainda não há sinais concretos de que um conflito global esteja iminente, mas a reunião entre Trump e Zelensky certamente acendeu um alerta. Se os EUA diminuírem seu apoio à Ucrânia, outros países da aliança ocidental precisarão decidir se estão dispostos a preencher esse vazio ou se irão pressionar Kiev para buscar um acordo com Moscou.

Conclusão

O encontro entre Trump e Zelensky não trouxe soluções, mas deixou claro que o equilíbrio de poder global está em um momento de transição. A Ucrânia, que até então contava com o suporte inabalável dos EUA, pode precisar repensar sua estratégia. O futuro da guerra depende, agora, das decisões que serão tomadas nos próximos meses.

Se Trump realmente pretende reduzir o envolvimento dos EUA no conflito, a Europa terá que assumir um papel mais ativo na defesa da Ucrânia. Caso contrário, o risco de uma escalada militar, com consequências imprevisíveis, se tornará ainda mais real.