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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Me sinto como um bandido em Penedo”



Eu trabalho com turismo em Penedo, esse local que é encantador que atrai visitantes do Brasil inteiro. Nosso destino é repleto de belezas naturais, charme cultural e uma energia que só quem já visitou consegue descrever. Porém, o que deveria ser um trabalho tranquilo e motivador, muitas vezes, me faz sentir como se estivesse fazendo algo errado.

É difícil explicar essa sensação de estar “se escondendo” enquanto realizo meu trabalho, como se fosse um traficante tentando evitar o flagrante da polícia. A diferença é que, enquanto o criminoso tem consciência do erro, nós, trabalhadores do turismo, apenas tentamos ganhar o pão de cada dia. Vendemos passeios, oferecemos serviços, movimentamos a economia local — mas a falta de apoio e regulamentação transforma isso em um desafio angustiante.

Os fiscais estão sempre por aí, mas, ao invés de nos orientar e nos ajudar a nos formalizar, eles fiscalizam para punir. Não há incentivo, diálogo ou estrutura. Eu não sou contra a fiscalização; sei que é necessária. O problema é a forma como ela acontece, que muitas vezes nos coloca em uma posição de vulnerabilidade e medo.

A impressão que tenho é que não somos valorizados pelo que fazemos. Ao contrário, somos tratados como se estivéssemos prejudicando a cidade, quando, na verdade, somos nós que estamos contribuindo diretamente para que Penedo continue sendo um destino turístico tão querido.

O turismo é uma das bases econômicas daqui. Se nós, trabalhadores do setor, tivéssemos apoio para nos regularizar e crescer, a cidade só teria a ganhar. Mas, infelizmente, a realidade é outra: seguimos trabalhando à margem, invisíveis aos olhos de quem deveria nos enxergar como aliados.

Enquanto isso, continuo fazendo o que posso. Me orgulho do que faço, mas luto para que um dia todos nós, trabalhadores honestos, possamos exercer nossa profissão com dignidade e respeito. Não quero mais sentir que sou um “bandido” por trabalhar em Itatiaia. Quero me sentir como o que realmente sou: alguém que ama essa terra e que acredita no potencial dela.


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Itatiaia Não Está Preparada para Meus Artigos


Escrevo este artigo com um misto de tristeza e desabafo. Itatiaia, essa pequena cidade no interior do estado do Rio de Janeiro, que carrega a beleza e o prestígio de abrigar o Parque Nacional do Itatiaia, parece não estar preparada para a existência de alguém como eu – um articulista crítico, que tem coragem de apontar o que muitos preferem ignorar.

Minha intenção, desde o início, sempre foi contribuir para o crescimento e o aprimoramento de nossa comunidade. Meus textos não são escritos com maldade ou para atacar ninguém gratuitamente. Pelo contrário, são construídos com cuidado, baseados em observações e reflexões que visam provocar o debate e, quem sabe, inspirar mudanças positivas. Mas, infelizmente, a realidade que enfrento é outra.

Ao publicar meus artigos, o que vejo não é uma discussão saudável ou o acolhimento de ideias diferentes. O que recebo, em vez disso, é uma avalanche de resistência e hostilidade. Pessoas que não sabem lidar com críticas partem para o ataque pessoal. Há mensagens maldosas, há tentativas de me desqualificar profissionalmente, e, pior ainda, há quem se sinta no direito de ir até o meu empregador para tentar me prejudicar, na esperança de me calar.

Além dessa postura das pessoas, o que mais entristece é o comportamento dos governantes dessa cidade. O prefeito que assumiu em 2025, ao invés de trabalhar para o bem-estar coletivo, parece mais preocupado em perseguir quem ousa criticá-lo. Eu mesmo fui vítima dessa perseguição, simplesmente por exercer meu direito de questionar suas decisões como administrador público.

Os vereadores também não estão isentos de culpa. Em Itatiaia, temos 13 vereadores, dos quais 8 são declaradamente contra o prefeito. Mas essa oposição, que deveria ser uma força fiscalizadora e atuante, na prática, se mostra ineficaz e omissa. O cenário é ainda mais preocupante porque quem realmente manda na cidade são os vereadores, não o prefeito. Essa inversão de papéis reflete um sistema político desestruturado e nada funcional.

É triste constatar que, em vez de trabalhar pela cidade, esses políticos estão mais preocupados em disputas de poder e interesses pessoais. Enquanto isso, a população sofre com problemas que poderiam ser resolvidos se houvesse união e comprometimento verdadeiro entre as lideranças.

Meus textos, que poderiam ser instrumentos de diálogo e crescimento, são vistos como afrontas pessoais. É como se criticar uma decisão de gestão, uma postura pública ou mesmo uma falha estrutural fosse um ataque direto à cidade e às pessoas que nela vivem. Essa mentalidade defensiva, tão enraizada em cidades pequenas, impede o progresso. Não se pode crescer sem críticas, sem questionamentos, sem a disposição de olhar para os erros e corrigi-los.

Não estou escrevendo isso para atacar ninguém. Estou escrevendo porque acredito que podemos – e devemos – ser melhores. O mundo está em constante evolução, e nós, como comunidade, precisamos acompanhar essa evolução. Precisamos aprender a ouvir, a dialogar, a aceitar que ninguém é perfeito e que, sim, há sempre algo que pode ser melhorado.

A resistência que encontro em Itatiaia não me desanima, mas entristece. Entristece porque vejo que, em vez de unir forças para melhorar, as pessoas preferem atacar quem aponta as falhas. Entristece porque, em vez de aproveitar os artigos como um espaço para refletir e debater, muitos preferem a estratégia de me silenciar.

Eu não vou me calar. Continuarei escrevendo, criticando e apontando o que precisa ser dito. Minha esperança é que, um dia, Itatiaia entenda que a crítica não é inimiga do progresso – ela é uma aliada. Que esse dia chegue logo, para o bem da cidade, para o bem de todos nós.

Porque, no final, não escrevo para destruir. Escrevo para construir. Escrevo porque amo essa cidade e acredito que ela pode ser muito mais do que é hoje. E é por isso que continuarei, mesmo diante de toda resistência, a usar minha voz. Itatiaia precisa de críticas para crescer, e eu estou disposto a ser essa voz, mesmo que isso custe caro.

"Barron Trump: O Filho Misterioso que Pode Surpreender o Legado de Donald Trump"


Pesquisa e texto:Adeilson 
Eu vou te contar quem é Barron William Trump, o filho mais novo do ex-presidente Donald Trump e da ex-primeira-dama Melania Trump. Ele nasceu no dia 20 de março de 2006, em Nova York, e é o único filho do casal. Apesar 

Eu vejo Barron como uma figura interessante, porque, mesmo tão jovem, ele sempre chamou atenção. Seja pela altura impressionante – ele tem mais de dois metros! – ou pela maneira como aparece ao lado do pai, Barron tem uma presença marcante. Ele sempre esteve presente nos momentos mais importantes da carreira política do Donald Trump, como nas cerimônias de posse e eventos de campanha. Dá pra perceber que ele é alguém que prefere observar e absorver tudo ao invés de falar muito.

Agora, você pode estar se perguntando: "Mas por que ele parece sempre ao lado do pai nas fotos?". Eu acredito que isso mostra a relação próxima que eles têm. Apesar de Donald ser conhecido por seu estilo direto e, às vezes, até rígido, ele sempre falou com carinho sobre o filho. Além disso, Barron, mesmo tão jovem, já teve um papel importante nas campanhas políticas. O próprio Trump já comentou que o filho deu ideias estratégicas que ajudaram durante a última eleição presidencial.

E sobre o futuro? Bem, pelo que sei, Barron está começando a traçar o próprio caminho no mundo dos negócios. Ele cofundou uma empresa imobiliária no ano passado, focada em projetos de luxo. E, olha, apesar de carregar o sobrenome Trump, ele está construindo isso com suas próprias ideias, sem financiamento direto da Organização Trump.
Barron Trump não aplaudiu a proposta do pai e baixou a cabeça ao lado de Elon Musk 

Mas, como qualquer jovem, Barron também enfrenta seus desafios. Uma cena que me marcou foi quando Donald Trump propôs políticas rígidas sobre identidade de gênero, sugerindo categorias apenas "masculino" e "feminino". Barron, aparentemente, não gostou nada disso, o que gerou rumores sobre sua visão ser diferente da do pai. É interessante ver como ele parece ter uma mente mais aberta, mesmo crescendo em um ambiente tão conservador.

Por fim, uma curiosidade: há boatos de que Barron conversou com Joe Biden em um evento, o que seria incomum, considerando a rivalidade política entre as famílias. Isso só reforça o que eu já percebia: Barron é alguém que prefere seguir a própria linha, mesmo sendo um Trump.

Barron William Trump, no final das contas, é mais do que apenas o "filho do Donald Trump". Ele é um jovem que está se descobrindo e, ao que tudo indica, vai trilhar um caminho único, mesmo com toda a bagagem que o sobrenome dele carrega.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

"O Dia em que ajudei a Resgatar um Tamanduá-mirim na Pousada"

         O Guarda Ambiental Ronald foi 100% 

Na noite de 20 de janeiro de 2025, durante meu turno de trabalho na recepção da Pousada Chiclé, em Penedo, um fato inusitado aconteceu. Por volta das 23h40, percebi algo se movendo próximo à área da piscina, onde ficam a sauna e a ducha. Inicialmente, achei que fosse um gato e fui verificar para afastá-lo. Para minha surpresa, era um tamanduá-mirim, um animal silvestre que normalmente vive em áreas de mata.

                    Em posição de defesa

Diante da situação, optei por não interagir diretamente com o animal para evitar estresse ou acidentes. Entrei em contato com o Corpo de Bombeiros de Itatiaia, que prontamente acionou a Guarda Municipal Ambiental da cidade. Em cerca de 20 minutos, a equipe chegou ao local e realizou o resgate com eficiência e segurança, sem que o tamanduá se ferisse. A história foi inclusive compartilhada no Instagram, em um vídeo que mostra o resgate do animal de forma cuidadosa: Veja aqui o vídeo.

O que fazer ao encontrar um animal silvestre em área urbana?
Em casos como esse, é importante:

  • Não tentar capturar ou espantar o animal: isso pode colocá-lo em risco e gerar comportamentos defensivos.
  • Manter a distância e observar: garanta a segurança de todos, incluindo o animal.
  • Acionar os órgãos competentes: no Brasil, o Corpo de Bombeiros (193) e a Polícia Militar Ambiental (190)  ou mesmo a Guarda Municipal de Itatiaia no número (2433526752) são as autoridades indicadas para esses casos.
  Tamanduá-mirim resgatado sem ferimentos 

De acordo com especialistas, a presença de animais silvestres em áreas urbanas pode estar relacionada à busca por alimento ou abrigo, principalmente devido à redução de habitats naturais. Felizmente, o tamanduá-mirim resgatado foi encaminhado a um local seguro e, em breve, deve retornar à natureza.

Essa experiência foi marcante e reforçou a importância de proteger a fauna, mesmo em locais onde sua presença não é comum. Como funcionário da Pousada Chiclé, fico satisfeito em saber que o animal foi resgatado sem ferimentos e que agimos corretamente para garantir a segurança de todos.

          Levado para seu habitats natural 

Se você encontrar um animal silvestre, lembre-se: preservá-lo é um dever de todos nós!

domingo, 19 de janeiro de 2025

Já Estamos Aqui, em Sua Porta! Podemos entrar? Vladimir Putin e Kim Jong-un, Convidados do Mundo



Pesquisa e texto : Adeilson Oliveira 

A parceria estratégica entre Vladimir Putin, presidente da Rússia, e Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, ganha novos contornos à medida que ambos se consolidam como protagonistas no cenário global. Mais do que aliados entre si, eles se apresentam como convidados do mundo, trazendo mensagens de soberania, força e diálogo para todos os que se dispõem a abrir a porta para eles.

O Chamado à Reflexão Global
Com um histórico de liderança resiliente, Putin e Kim simbolizam vozes que não podem ser ignoradas. Eles chegaram à porta do mundo com uma proposta clara: desafiar a ordem estabelecida, criar um contrapeso ao domínio das potências ocidentais e promover um modelo de soberania nacional independente. A união desses dois líderes destaca que cada nação tem o direito de seguir seu próprio caminho, respeitando sua cultura, política e interesses estratégicos.

Força e Cooperação à Sua Porta
A colaboração entre Rússia e Coreia do Norte vai além de interesses imediatos. Eles oferecem ao mundo uma visão de parceria baseada na troca de recursos, tecnologia e conhecimentos. Seja através do suporte econômico russo à Coreia do Norte ou da assistência militar mútua, a aliança demonstra que, unidos, eles podem enfrentar desafios e superar obstáculos globais. Eles não estão batendo na porta para dividir, mas para somar.

Convidados do Mundo
Putin e Kim Jong-un não apenas desafiam as normas geopolíticas atuais, mas também se apresentam como convidados do mundo, pedindo uma reflexão global sobre a coexistência pacífica, o respeito entre nações e a construção de um futuro multipolar. Com firmeza e determinação, eles não hesitam em afirmar: "Já estamos aqui, em sua porta."

Agora, cabe ao mundo decidir: abrirá a porta para o diálogo e a cooperação?

sábado, 18 de janeiro de 2025

Lágrimas de Crocodilo: A cena de Bolsonaro no aeroporto


O ex-presidente Jair Bolsonaro protagonizou uma cena constrangedora ao chorar publicamente no aeroporto de Brasília, após ser impedido de comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Com o passaporte retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro não pôde acompanhar sua esposa, Michelle Bolsonaro, que embarcou para representá-lo no evento. 

A decisão de reter o passaporte de Bolsonaro está embasada em investigações que apuram sua participação em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. O ex-presidente é acusado de planejar ações para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, o que levanta sérias questões sobre seu compromisso com a democracia brasileira. 

Ao se despedir de Michelle no aeroporto, Bolsonaro afirmou estar "chateado" e "abalado", alegando ser vítima de "perseguição política". No entanto, tais declarações soam como uma tentativa de desviar a atenção das graves acusações que enfrenta. A proibição de sua viagem não é fruto de perseguição, mas sim uma medida necessária diante das investigações em curso sobre sua conduta antidemocrática. 

A cena de um ex-presidente chorando publicamente expõe não apenas sua fragilidade emocional, mas também uma falta de postura condizente com alguém que já ocupou o mais alto cargo do país. Em vez de assumir responsabilidade por seus atos e colaborar com as investigações, Bolsonaro prefere adotar uma postura vitimista, tentando manipular a opinião pública a seu favor.

É fundamental que as instituições brasileiras permaneçam firmes na defesa da democracia e do Estado de Direito. As investigações sobre as ações de Bolsonaro devem prosseguir com rigor e imparcialidade, garantindo que qualquer tentativa de subverter a ordem democrática seja devidamente punida. O choro público de Bolsonaro não deve comover a sociedade, mas sim reforçar a necessidade de vigilância contra aqueles que ameaçam os pilares da nossa República.


"A Injustiça de Proibir a Solidariedade: A Visão Curta do Prefeito de Cuiabá sobre os Moradores de Rua"

Entendido! Aqui está o artigo revisado sem menção à sua localidade:





A recente decisão do prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, de encerrar o programa de distribuição de marmitas e proibir a entrega de alimentos nas ruas por instituições e voluntários é, no mínimo, preocupante e reflete uma visão desumana e equivocada sobre a situação dos moradores em situação de rua.

O prefeito justificou sua decisão afirmando que a distribuição de alimentos nas ruas incentiva a permanência dessas pessoas em condições de vulnerabilidade. No entanto, essa argumentação revela uma compreensão superficial e desconectada da realidade enfrentada por milhares de pessoas que não têm acesso a condições mínimas de sobrevivência. Ao invés de implementar políticas que busquem atender a essas necessidades básicas de forma humana e eficaz, o prefeito escolhe restringir o acesso a alimentos essenciais, como se isso fosse solucionar os problemas estruturais que levam muitas pessoas a viver nas ruas.

A crítica do padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho em prol dos moradores de rua em São Paulo, é válida e se faz necessária. Ele chamou a proposta de uma "triste compreensão da realidade", evidenciando que, ao proibir as doações nas ruas, o prefeito está simplesmente ignorando as condições de extrema vulnerabilidade e a falta de opções que essas pessoas enfrentam para obter ajuda.

É alarmante ver que, em vez de buscar soluções que permitam uma integração real dos moradores de rua à sociedade, a gestão municipal escolhe uma medida que só agrava sua exclusão social. Proibir a entrega de alimentos nas ruas não vai retirar essas pessoas das ruas; pelo contrário, vai deixá-las ainda mais desamparadas.

Essa atitude demonstra uma falta de empatia e compromisso com os valores fundamentais de solidariedade e dignidade humana. Não se pode fechar os olhos para a realidade e achar que políticas como essa irão resolver o problema de maneira eficiente. Pelo contrário, medidas que retiram direitos básicos, como o acesso a alimentos, apenas aumentam as dificuldades enfrentadas por quem já está em situação de extrema vulnerabilidade.

É necessário que as autoridades repensem essa decisão e busquem alternativas que garantam o bem-estar das pessoas em situação de rua, sem cercear o apoio da sociedade civil. A verdadeira mudança precisa vir com políticas públicas inclusivas e uma visão mais humana, que reconheça a complexidade dos problemas sociais e busque soluções que promovam a dignidade e a reintegração dessas pessoas à sociedade.