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terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Washington Quaquá: O Poder Exige Responsabilidade


Washington Quaquá, ex-deputado federal, atual prefeito de Maricá e recém-nomeado ministro, você está no auge da sua trajetória política. São poucos que conseguem chegar tão longe, com tanto poder e influência. Mas, ao atacar Anielle Franco, você não apenas demonstrou falta de respeito por uma mulher negra e por uma guerreira da justiça social, mas expôs também a sua própria fragilidade como líder.

Anielle Franco não chegou aonde está por acaso. Ela não é uma figura política construída com base em jogos de poder ou oportunismo. Ela construiu sua história na luta incansável pelos direitos humanos, na defesa da justiça social e do reconhecimento dos marginalizados. Por que, então, atacar alguém com tanto mérito, alguém que compartilha da mesma bandeira, da mesma luta que você deveria representar? O que lhe restou, Quaquá? A intolerância, o machismo estrutural, a desqualificação de mulheres negras que, como ela, têm um papel fundamental na mudança do país?

Eu pergunto: você se orgulha dessa atitude? O que passou pela sua cabeça quando, com palavras impensadas e ataques baixos, você desmereceu uma companheira de partido? O PT é um partido que sempre pregou a inclusão, a solidariedade e a luta pelas minorias. O que você fez foi o oposto: enfraqueceu o partido, atacou uma mulher que representa aquilo que todos nós buscamos: respeito, igualdade e dignidade.

Você, Quaquá, tem voz, poder, e uma enorme responsabilidade. Está no comando de Maricá e, agora, no ministério. Você tem o poder de influenciar milhões, de ser uma referência de integridade e respeito. Mas, ao invés de usar essa posição para fortalecer a luta de todos, você decidiu atacar quem, além de ser merecedora de respeito, tem um legado que a torna ainda mais forte que qualquer calúnia que você tente lançar. E, convenhamos, essas atitudes não têm o poder de derrubar alguém como Anielle. Pelo contrário, fazem com que mais pessoas a defendam, e mais gente passe a questionar o tipo de liderança que você representa.

Neste momento, o Brasil precisa de união, precisa de lideranças que sirvam como exemplos de ética, respeito e compaixão. Se você realmente acredita nos ideais do PT, você precisa refletir sobre suas atitudes. O poder não é apenas sobre conquista, mas sobre responsabilidade. E isso inclui respeitar aqueles com quem você compartilha a luta, principalmente as mulheres negras, que tanto já sofreram e ainda enfrentam desafios inimagináveis para chegar até onde chegaram.

Se você tem um mínimo de vergonha na cara, Quaquá, essa é a sua chance de se redimir. Mostre que é possível corrigir o rumo, que o verdadeiro líder é aquele que tem humildade para pedir desculpas, aprender e evoluir. Não é tarde para você aprender que a política não é apenas sobre vitórias pessoais. A política, quando bem feita, é sobre o bem coletivo, sobre dar espaço para todos, inclusive para as mulheres, para os negros, para todos aqueles que, até hoje, são sistematicamente excluídos.

Não pense que a ignorância que você demonstrou ao atacar Anielle vai desaparecer facilmente. Você fez algo imperdoável e, em vez de se orgulhar disso, deveria estar profundamente envergonhado. Ao atacar Anielle, você não apenas a atacou como pessoa, mas ofendeu a todas as mulheres negras do Brasil. E esse é um erro que, se não for corrigido com ação, vai te acompanhar por muito tempo.

Reflita, Quaquá. A política é feita de coragem, mas também de humildade. Mostre que você é capaz de entender o seu erro e voltar atrás. Mostre que você realmente está à altura do cargo que ocupa, e que, ao invés de destruir, você é capaz de construir, de unir, e de elevar aqueles que merecem ser elevados. O Brasil não precisa de mais líderes como você tem sido; ele precisa de líderes como Anielle, que fazem a diferença não com palavras vazias, mas com ação e compromisso.

Agora, é com você. Use a sua voz, o seu poder, para pedir desculpas a Anielle Franco e ao povo que você traiu com essa atitude mesquinha. Mostre que você realmente está à altura da responsabilidade que seu cargo exige. O Brasil, o PT, e principalmente as mulheres negras, merecem mais de você.

A Inteligência dos Animais e o Medo Instintivo do Homem

    Todos os animais tem pavor dos homens 

Os animais são muito mais inteligentes do que muitos imaginam. Embora muitas pessoas ainda usem o termo "irracionais" para se referir a eles, a verdade é que os animais demonstram habilidades impressionantes de percepção, comunicação e tomada de decisão.

A Inteligência dos Animais

Os animais têm uma incrível capacidade de perceber mudanças no ambiente. Antes de uma tempestade com relâmpagos, por exemplo, cães, gatos e outros animais já sentem a mudança no clima e procuram abrigo. Eles detectam variações na pressão do ar, umidade e até no campo eletromagnético, algo que muitas vezes passa despercebido pelos humanos.

Além disso, muitas espécies demonstram habilidades cognitivas avançadas. Corvos e chimpanzés, por exemplo, usam ferramentas para conseguir comida. Golfinhos se comunicam de forma complexa e têm um senso de identidade. Elefantes expressam emoções como luto e empatia. Essas são provas de que a inteligência animal não deve ser subestimada.

Os Animais Sabem que o Homem é Perigoso

Desde os tempos antigos, os animais aprenderam a temer os humanos. Na Bíblia, em Gênesis 9:2, está escrito que "o temor e o pavor cairão sobre todos os animais da Terra". Em outras palavras, todos os animais têm medo do homem porque sabem que ele pode ser cruel. A história prova isso. O ser humano destruiu florestas, poluiu oceanos e caçou diversas espécies até a extinção.

Os animais sentem esse perigo. Quando um humano se aproxima, muitos fogem ou ficam em alerta. Essa reação não é apenas instinto de sobrevivência, mas também um reflexo de séculos de perseguição e destruição causadas pela humanidade.

A inteligência dos animais vai muito além do que costumamos pensar. Eles percebem o ambiente, aprendem com experiências e até reconhecem a ameaça que o ser humano representa. Em um mundo onde a relação entre humanos e animais é cada vez mais discutida, é essencial reconhecer que essas criaturas não apenas sobrevivem — elas sentem, aprendem e, muitas vezes, nos compreendem melhor do que imaginamos.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Eu vi de perto

Testemunho e texto Adeilson 

Sei o que é viver na luta. Sei o que é acordar antes do sol nascer, trabalhar sem parar e ainda assim sentir que nunca é o bastante. Sei o que é ver políticos subirem no palanque, prometerem mundos e fundos, e depois desaparecerem como se nunca tivessem falado nada. Mas o que eu sei, acima de tudo, é que tem um tipo de gente que é mais perigosa do que qualquer crise, qualquer falta de dinheiro, qualquer problema do dia a dia: os extremistas.

A extrema-direita não tem piedade. Ela nunca esteve do lado do povo. Ela sempre precisou de um inimigo para justificar sua própria existência. Hitler fez isso. Trump fez isso. Bolsonaro fez isso. Todos eles precisaram criar um inimigo, apontar o dedo e dizer: "A culpa é deles!". E o povo, enganado, acreditou. Acreditou até ser tarde demais.

Mas eu te pergunto: quando foi que a extrema-direita salvou um pobre? Quando foi que um extremista olhou para um trabalhador e disse: "Você merece mais"? Nunca. Porque o que eles querem não é justiça, é poder. Eles alimentam ódio, preconceito e medo porque sabem que um povo dividido é um povo fácil de controlar.

Não se misture! Nem com a direita, nem com a esquerda!

Vou te dizer uma coisa que aprendi na marra: político não é amigo. Nenhum deles. Não importa se ele se diz de direita ou de esquerda. No fim das contas, quem paga a conta é sempre o povo. Enquanto eles brigam, a gente passa fome. Enquanto eles fazem discursos inflamados, a gente continua pegando ônibus lotado. Enquanto eles jogam o jogo deles, a gente continua no tabuleiro sem saber quando vai ser derrubado.

Então, aqui vão meus conselhos. Não sou dono da verdade, mas sou alguém que já viu muita coisa e que não quer ver mais ninguém cair nessa armadilha:

  • Não seja massa de manobra. Nenhum político se importa com você de verdade. Eles querem seu voto, querem sua força, mas na hora de decidir algo que realmente ajude o povo, eles viram as costas.

  • Não se deixe envenenar pelo ódio. A extrema-direita quer que você odeie alguém. A esquerda quer que você odeie alguém. E enquanto a gente briga entre nós, eles seguem no poder, rindo da nossa cara.

  • Seja esperto. Pergunte sempre: "Quem está ganhando com isso?". Quem ganha quando a gente briga? Quem ganha quando um grupo de pessoas é tratado como inimigo? Porque eu te garanto: não somos nós.

  • Não acredite em salvadores. Não existe político que vá mudar sua vida de verdade. Quem muda sua vida é você, sua força, sua luta. O resto é conversa fiada.

  • Não coloque bandeira na frente da sua sobrevivência. Nenhuma ideologia vale mais que o seu pão de cada dia. Nenhum partido vale mais que o futuro do seu filho. Nenhum político vale mais do que a dignidade da sua família.

  • Aprenda com a história. Olhe para trás. Veja o que já aconteceu. Quem usa o medo para governar sempre termina do mesmo jeito: destruindo o povo.

O que eu quero te dizer é simples: não se misture. Nem com um lado, nem com o outro. Não se deixe enganar. Não deixe ninguém colocar ódio no seu coração. Não caia na ilusão de que existe um lado bom nessa guerra política. Porque nessa guerra, quem sempre morre é o povo.

Eu já vi isso acontecer. Já vi gente se iludir, já vi gente ser usada, já vi gente dar a vida por um político que, no fim, não estava nem aí para ninguém. E eu não quero ver isso de novo.

Acorde. Pense. E, acima de tudo, não se deixe levar.

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Meu relato sobre o alerta de terremoto em Penedo, Itatiaia, RJ

Texto:Adeilson Oliveira 
A rotina de trabalho interrompida por um alerta inesperado
Naquela madrugada, como tantas outras, eu estava na recepção da Pousada em Penedo, Itatiaia, RJ, trabalhando. O movimento era tranquilo, alguns hóspedes já recolhidos em seus quartos, e eu aproveitava para organizar alguns documentos. De repente, um som estridente cortou o silêncio: meu celular, sobre a mesa, emitia um alerta que nunca havia ouvido antes. Alerta de terremoto. A mensagem, fria e direta, me atingiu como um raio em meio à quietude da noite. Imediatamente, lembrei que já tinha lido sobre o sistema de alertas do Google, que envia notificações cerca de 2 minutos antes de um possível tremor de terra. A informação, que antes parecia apenas curiosidade, agora se tornava uma ameaça real.
O medo que me paralisou
Naquele momento, meu corpo congelou. O medo, como um vírus, se espalhou por minhas veias, paralisando meus movimentos. Calçar os sapatos, desligar o gás, sair de casa... As instruções pareciam letras embaralhadas em minha mente, consumida pela adrenalina. Imediatamente, o pensamento de que minha família em Volta Redonda também pudesse estar em perigo me invadiu.
A fuga para a segurança, o contato com a família e o compartilhamento do alerta
Em um ímpeto de sobrevivência, saltei da cadeira e corri para fora da pousada. Meus pés descalços tocaram o chão frio da varanda enquanto meus olhos buscavam um refúgio seguro. A piscina, outrora um convite ao relaxamento, agora parecia um monstro adormecido, prestes a despertar com a fúria de um terremoto. Ainda em estado de choque, liguei para minha família em Volta Redonda. Felizmente, todos estavam bem e também haviam recebido o alerta, o que me tranquilizou em meio ao caos. Para tentar alertar o maior número de pessoas possível, tirei um print da tela do meu celular com o alerta e enviei para vários grupos de WhatsApp. Afinal, nunca se sabe quem mais poderia estar em perigo.
A incerteza que me atormentava
Sozinho, no silêncio da madrugada, a incerteza me corroía por dentro. Acordar os hóspedes da pousada? Esperar por um tremor que nunca chegava? A cada minuto que se passava, a angústia aumentava, me deixando à deriva em um mar de dúvidas.
O alívio que me trouxe de volta à realidade
Felizmente, o pesadelo não se concretizou. O alerta de terremoto, como um fantasma, desapareceu tão rápido quanto surgiu. O tremor nunca aconteceu, e a vida em Penedo, Itatiaia, RJ, seguiu seu curso normal.
A lição que ficou
O susto passou, mas a lição ficou. A fragilidade da vida e a importância de estarmos preparados para enfrentar qualquer tipo de emergência. Ter um plano de emergência, um kit de sobrevivência e saber como agir em situações de risco são atitudes que podem fazer toda a diferença.
Informações importantes
 * Ocorrência: O Google enviou um alerta de terremoto para celulares Android em São Paulo e no Rio de Janeiro, por volta das 2h20 da madrugada de sexta-feira (14).
 * Falso alarme: Não houve nenhum terremoto.
 * Causa: Ainda não se sabe por que o Google enviou o alerta.
 * Prevenção: É importante ter um plano de emergência e um kit de sobrevivência em caso de terremoto.
Como se preparar para um terremoto
 * Plano de emergência: Crie um plano com sua família, com informações sobre como agir em caso de terremoto e para onde ir.
 * Kit de sobrevivência: Monte um kit com água, alimentos não perecíveis, medicamentos, lanterna, rádio, pilhas e outros itens importantes.
 * Segurança: Aprenda a se proteger durante um terremoto, buscando abrigo embaixo de mesas ou estruturas firmes, longe de janelas e objetos que possam cair.
Em caso de terremoto
 * Mantenha a calma: O pânico pode atrapalhar suas ações.
 * Proteja-se: Procure abrigo embaixo de algo resistente.
 * Afaste-se de perigos: Mantenha distância de janelas, espelhos e objetos que possam cair.
 * Saia de casa: Assim que possível, saia para um local seguro e aberto.
 * Ajude: Se puder, ajude as pessoas ao seu redor.
Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor caminho. Esteja preparado para qualquer eventualidade e saiba como agir em caso de emergência.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Com a Faca no Peito: A Verdade que Todo Cabo Eleitoral Precisa Saber

Texto: Adeilson Oliveira 

A política é movida por promessas, alianças e muita expectativa. Durante a campanha, o candidato precisa de apoio, e é aí que entram os cabos eleitorais — aqueles que se dedicam de corpo e alma para eleger um vereador, deputado ou prefeito. Mas depois da vitória, quando chega a hora das nomeações e recompensas, muitos descobrem da pior forma possível uma dura realidade: não há espaço para todo mundo.

Nesse momento, o político eleito se vê com a faca no peito. Precisa escolher entre aliados, sabendo que qualquer decisão criará insatisfeitos. Para quem dedicou meses ou anos de trabalho, o sentimento de traição pode ser inevitável. Afinal, quem lutou pelo projeto muitas vezes se pergunta: “E agora, o que eu ganho com isso?”

A Matemática Cruel das Nomeações

É verdade que nem todo cabo eleitoral espera um cargo. Muitos já têm seus empregos, outros apoiam por ideologia e acreditam no projeto do candidato. Mas a maioria, sem dúvida, deseja alguma retribuição, seja uma nomeação, um contrato, ou pelo menos um acesso privilegiado ao político eleito.

E, claro, se o político não puder assumir ou abrir uma vaga diretamente, sempre há um jeito: ele pode indicar alguém. Mesmo que o cargo não vá para ele próprio, o ideal é que beneficie alguém próximo. Afinal, no jogo político, quem tem influência raramente fica de mãos vazias.

O problema é que cada mandato tem um número limitado de cargos comissionados, e a conta nunca fecha. A quantidade de pessoas que ajudou na campanha sempre será maior do que o número de vagas disponíveis. Além disso, há compromissos com partidos, lideranças maiores e até mesmo com a estrutura administrativa que exige profissionais técnicos em certas funções.

Isso significa que muitos cabos eleitorais que suaram a camisa podem acabar esquecidos. E, para piorar, quando a lista de nomeados se torna pública, a frustração só aumenta. Aquele que estava na linha de frente da campanha se vê preterido, enquanto outros — às vezes menos envolvidos — garantem seu lugar.

A Decepção: Da Euforia à Revolta

Durante a eleição, a sensação de proximidade com o candidato é grande. Muitos acreditam que, com a vitória, terão acesso direto ao gabinete e influência no mandato. Mas, quando o telefone para de tocar e as mensagens não são mais respondidas, vem a dura realidade: o político agora tem outras prioridades.

Esse é o momento em que as redes sociais se tornam um campo de batalha. Os que se sentem traídos começam a criticar, fazer insinuações e, em alguns casos, até apoiar adversários na eleição seguinte. O ciclo se repete: o político que foi ajudado se vê cercado por novos apoiadores, e os antigos, magoados, passam a desejar sua queda.

O Que Todo Cabo Eleitoral Precisa Saber

A verdade que poucos falam é que política não se faz apenas com lealdade. Estratégia e sobrevivência são fatores decisivos. Muitos cabos eleitorais acreditam que a dedicação na campanha garante uma vaga no governo, mas esquecem que o jogo muda depois da eleição.

Por isso, quem entra na política precisa entender que:

  1. Nem todos querem cargo, mas a maioria quer algo em troca – Se não for um cargo, pode ser influência, um favor, uma indicação.
  2. O político pensa na própria sobrevivência – Suas decisões pós-eleição são voltadas para manter o poder e não necessariamente retribuir todos os favores.
  3. Oportunidade não é certeza – Muitos entram na política acreditando que basta se esforçar para garantir um cargo, mas a realidade é diferente.

Com a Faca no Peito, o Político Escolhe – e Alguém Sempre Sai Perdendo

Todo político enfrenta esse dilema. Se nomeia apenas os mais próximos, desagrada quem também ajudou. Se tenta equilibrar os interesses, pode criar atritos dentro do próprio grupo. E se não nomeia ninguém, vira alvo de todos.

A política é um jogo cruel para quem não entende suas regras. E a principal lição para qualquer cabo eleitoral é simples: nem sempre o esforço será recompensado. Se você quiser entrar nesse mundo, esteja preparado para tudo – inclusive para sair de mãos vazias.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O deus Mamon: A Servidão ao Dinheiro e Seus Impactos na Política e na Vida Pessoal


Pesquisa e Texto Adeilson 

Ao longo da história, "Mamon" tem sido associado ao dinheiro e à ganância desenfreada. O termo, originado do aramaico māmônā, significa riqueza ou propriedade material. Na tradição cristã, ele é frequentemente representado como uma entidade ou força que rivaliza com Deus pela lealdade das pessoas, conforme descrito no versículo bíblico: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon" (Mateus 6:24).

Mamon não é apenas uma referência ao dinheiro em si, mas à idolatria ao dinheiro como fonte de poder, prazer e controle. Aqueles que adoravam Mamon na antiguidade eram vistos como escravos de sua própria cobiça, sacrificando valores éticos, espirituais e humanos em nome da riqueza material.

A Influência de Mamon na Política

Na política moderna, Mamon continua presente de forma simbólica e literal. Governos e instituições, muitas vezes, priorizam interesses financeiros sobre o bem-estar da população. Políticos que se curvam diante do "deus do dinheiro" tornam-se corruptíveis, desviando recursos públicos, negociando decisões que beneficiam elites econômicas ou grandes corporações, e deixando de atender as reais necessidades da sociedade.

Essa influência é evidente em práticas como a compra de votos, o financiamento eleitoral ilícito e a elaboração de leis que favorecem grupos seletos. O dinheiro, nesse contexto, substitui a ética, e o poder se transforma em mercadoria. Quando as pessoas vendem seus votos, permitem que Mamon vença mais uma vez: suas necessidades imediatas são trocadas por promessas vazias, enquanto o sistema político permanece refém da ganância.

Mamon e a Vida Pessoal

No nível individual, a idolatria ao dinheiro promove um ciclo de insatisfação constante. Quem se deixa dominar por Mamon nunca se sente plenamente realizado, pois a busca pela riqueza se torna infinita. Essa obsessão pode afastar familiares, destruir amizades, gerar doenças emocionais como ansiedade e depressão, e transformar o ser humano em uma máquina que valoriza coisas mais do que pessoas.

Além disso, a ganância distorce a noção de sucesso. Ao invés de felicidade e realização pessoal, muitos passam a medir suas vidas pela conta bancária, ignorando virtudes como solidariedade, humildade e empatia.

O Que Acontece com Quem Adora Mamon?

Adorar Mamon não é apenas submeter-se ao dinheiro, mas tornar-se escravo dele. Na Bíblia, essa adoração está associada à cegueira espiritual e à perdição, pois aqueles que colocam a riqueza acima de tudo perdem sua humanidade. Hoje, vemos isso refletido em pessoas que sacrificam o meio ambiente, exploram trabalhadores ou mentem descaradamente para enriquecer.

No entanto, a verdadeira tragédia de servir a Mamon está na ilusão de controle. Aqueles que adoram o dinheiro pensam que têm poder, mas, na verdade, são controlados por ele. O dinheiro se torna um fim em si mesmo, e sua busca, uma prisão.

Reflexão Crítica

Mamon continua sendo um adversário poderoso tanto na política quanto na vida pessoal. Ele nos força a escolher entre nossos princípios e a busca por riquezas. Como sociedade, precisamos resistir a essa idolatria, valorizando o bem comum e os valores humanos acima dos interesses financeiros.

Na política, é essencial exigir transparência, combater a corrupção e votar com consciência. No nível pessoal, devemos redescobrir o valor de coisas que o dinheiro não pode comprar: amor, compaixão, amizade e integridade.

"Deus ou Mamon?" Essa pergunta não é apenas espiritual, mas profundamente prática. Qual será a nossa escolha?"

A Panela Furada: Mais Um Aviso do Meu Sonho


Os sonhos sempre foram um alerta pra mim, uma espécie de mensagem que chega durante a noite. No finalzinho de 2024, entre os dias 26 e 31 de dezembro, eu sonhei com uma panela furada. Pode parecer algo simples pra quem ouve, mas eu sei que aquilo tinha um significado profundo. A panela furada é perigosa. Ela simboliza a falta, o vazamento, a perda. Pode ser falta de comida, dinheiro, ou até mesmo de oportunidades.

Agora, aqui estamos, em fevereiro de 2025, e eu sinto na pele o que a panela furada queria me avisar. O turismo está fraco, os passeios de trenzinho quase não têm movimento, e a dificuldade bate na porta. É como se eu realmente estivesse tentando guardar algo em uma panela que vaza, que não consegue segurar o que é necessário pra viver.

Mas, apesar disso, eu vejo esse sonho como mais do que um aviso. Ele é também um chamado à ação. A panela está furada, sim, mas eu não posso ficar parado olhando o líquido escorrer. É hora de tapar os vazamentos, encontrar novas formas de fazer as coisas darem certo.

Os sonhos nunca vêm pra assustar, pelo menos no meu caso. Eles vêm pra me preparar, pra me dar um empurrão. E com a panela furada, eu entendi que, por mais difícil que esteja, há sempre um jeito de consertar, de se reinventar, de transformar a falta em abundância.